
Detalhe da bilheteria do Teatro Goiânia, inaugurado em 1942. Construído em estilo art déco


Detalhe da bilheteria do Teatro Goiânia, inaugurado em 1942. Construído em estilo art déco
Nunca li nada do escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez, autor, entre outros livros, da Trilogia Suja de Havana e de Animal Tropical. Sábado ou segunda, entretanto, vou aos sebos atrás de seus livros, após uma conversa ontem com o cineasta Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, diretor de Leila Diniz, For All e Viva Sapato e ex-professor da famosa Escola de Cinema de Cuba, em San Antonio de Los Baños.
Segundo o Bigode, Bukowski é Walt Disney perto de Gutiérrez que, casado com uma sueca, entendiou-se com o frio nórdico e preferiu voltar a viver em Havana, onde ainda está e onde seus livros seguem proibidos.
Acaba de sair em DVD “Extremo Sul”, documentário de Monica Schmiedt e Sylvestre Campe, retratando a tentativa de cinco montanhistas – dois brasileiros, dois argentinos e um chileno -para escalar o Monte Sarmiento (2.404 metros), na Terra do Fogo, extremo sul do continente sul-americano.
Na verdade, tratava-se de um duplo desafio: subir uma montanha dificílima, apenas três vezes escalada até então e, ao mesmo tempo, fazer um filme sobre esta aventura. Deu tudo errado, mas é exatamente isso que torna o filme muito bom.




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Concordo com Jean-Nõel Jeanneney, diretor da Biblioteca Nacional da França, quando afirma que a difusão de livros pela Internet será uma revolução tão grande quanto a da invenção da imprensa. Mas esse papo de que o Estado precisa controlar o processo não me dá nem raiva mais, me dá é preguiça. Diz ele:
“O livro [Quando o Google Desafia a Europa: Em Defesa de uma Reação] foi conseqüência de um artigo que escrevi no Le Monde no início de 2005, logo após o anúncio do Google [Google Books]. É claro que é bom ter acesso à informação, mas é preciso que seu controle não fique só com uma empresa, que seu financiamento não se dê só pela publicidade e que essa grande quantidade de informação seja ordenada. Não se pode deixar a cultura e a difusão da língua só nas mãos do mercado. Quem é a favor dessa liberdade absoluta acha que tudo se resolverá se não houver controle, mas posso afirmar, como historiador, que não é isso que acontece.”
O artista-plástico Zak Smith criou nada mais nada menos que 760 ilustações para O Arco-íris da Gravidade, de Thomas Pynchon. São imagens tão noiadas quanto a escrita deste quase canônico autor americano.

Detalhe da grade do portão da antiga Estação Ferroviária de Goiânia, construída em estilo art déco. Foi inaugurada em 1954.
[audio:http://www.archive.org/download/JosephMurrayTheStarlightSuiteEP/Afterglow_vbr.mp3,http://www.archive.org/download/JosephMurrayTheStarlightSuiteEP/Martini_Hour_vbr.mp3,http://www.archive.org/download/JosephMurrayTheStarlightSuiteEP/Morning_Tea_vbr.mp3,http://www.archive.org/download/JosephMurrayTheStarlightSuiteEP/Queramello_vbr.mp3,http://www.archive.org/download/JosephMurrayTheStarlightSuiteEP/Slush_vbr.mp3,http://www.archive.org/download/JosephMurrayTheStarlightSuiteEP/Time_and_Space_vbr.mp3]
Estilo: Downtempo, Nu Jazz, Lounge.
Autor: Joseph Murray
O post do Rodrigo me lembrou imediatamente uma cena de “O Brother, Where Art Thou?(2000)“, dos ótimos Irmãos Cohen! Misturando o Mississipi da Grande Depressão com a Odisséia, o roteiro faz uma salada deliciosa que agrada até àqueles que detestam quando o protagonista começa a cantar sua fala (não é o caso do nosso vitaminado eDitador! “Cantando na Chuva“, Yuri? Que surpresa, heim?!) …
A cena, que tem tudo a ver com o chinês da vez, acontece quando os protagonistas encontram um músico negro parado numa encruzilhada… Brilhante! Vai ver foi a mesma coisa que pensou o nosso oriental! E quem foi mesmo que disse que a vida imita a arte?
Pois é, assisti de novo, não consegui evitar. Segundo minha última contagem, eu já havia visto esse filme 14 vezes, mas depois que comprei o DVD, pronto, dancei. Bom, não tanto quanto o Gene Kelly…
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