Vez por outra, o pessoal aqui do Garganta faz uma confissão. Bem, como hoje lá fora tá um céu azul e um sol danado e eu estou de castigo, vou me dar o direito de, calmamente, fazer uma confissão bem mal-humorada. Não, não me desculpe.
Confesso, tranqüilamente, que não suporto mais ouvir algo sobre o Juscelino de Tal.
Primeiro, porque não sou ligado a coisas do tipo e tal (não, não me desculpe).
Segundo, porque ele não traz nenhum ganho. Não gera riqueza, não dá emprego, não traz conforto. Afinal, ele nos dá um caminho a seguir? Alguma pista, ao menos? Ele nos mostra como nos conhecermos melhor? Um psicólogo (para quem pode pagar, claro) pode fazer melhor que ele. Até um padre pode fazer isso melhor que ele. Sem falar naquele amigo do peito, para quem você conta aquela sua fraqueza mais tola ou mais suja (sim, todos as temos) e os dois terminam a “sessão” em meio a leves gargalhadas.
Enfim, que ensinamento ele nos dá? Que podemos ver o futuro? Ah, se isso fosse mesmo verdade… De qualquer forma, até conheço pessoas que “vivem” no passado, mas sei de nenhuma que “mora” no futuro.
Acho que, no máximo, o Juscelino de Tal vale como entretenimento. Mas, daí, prefiro um piquenique.
Ah, já ia me esquecendo: por favor, não me desculpe.