blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Quem vigia os que vigiam os que vigiam?

Não estou sozinho.O Accuracy in Media, ONG americana que monitora a ação da imprensa, também reclamou do tratamento dado pela mídia (no caso, a americana) ao episódio da caçada do Dick Cheney (eu comentei o assunto aqui e aqui).

Fiquei conhecendo esta instituição e seu site pelo post do Yuri sobre Fidel e a morte de JFK. Será que não há uma iniciativa que se proponha este papel que seja realmente neutra? Porque esses camaradas, pelo tom e conteúdo de suas publicações, têm evidentemente inclinação conservadora. Apesar de aparentemente não admitirem isso, são uma espécie de Mídia sem Máscara norte-americano, que vê uma orientação esquerdista – ou, mais que isso, um complô de esquerda – na mídia nacional. Ponto para a versão brasileira, que abertamente expõe sua orientação e motivações.

O país do futuro

Segundo o “messias” eleito pela imprensa – agora messias é sinônimo de ativista social (bom, parece que era ou é mais ou menos o que pensam os judeus e por isso não O reconheceram) -, segundo Bono Vox, o

México es el país del futuro, vivan el sueño mexicano… y esta es la banda del futuro”.

Pô, México, U2? Quero dizer, ¿tú también? Estamos jodidos…

Velhinho caçando codornas atira no amigo

Se o cara não fosse vice-presidente dos EUA, provavelmente as manchetes seriam mais ou menos assim.

Me digam seriamente se eu sou um louco obsessivo. É ou não realmente relevante dizer que o cara era um companheiro de caçada do doidão do Cheney? Se não falam que era companheiro de caçada, qual seria a diferença então também de remover o “acidentalmente”. Poderia-se dizer simplesmente “Cheney atira em homem”. Vejam as manchetes em vários canais de mídia de diferentes localizações e orientações ideológicas. É um exercício de reflexão interessante:

O Capcioso ofício de informar

Muito capciosa mesmo essa responsabilidade de informar os outros. O UOL noticiava, neste domingo à noite, em sua página principal, que: “Vice-presidente Dick Cheney atira em idoso por engano”. O link leva à notícia, cujo título, já um pouco diferente, dizia que: “Vice-presidente americano atira por acidente em homem de 78 anos”. Finalmente, quando se lê a notícia, descobre-se que o homem em questão, mais importante que ter 78 ou 20 anos, era um companheiro de caçada de Cheney.

Lula e os lelés

Época nº404A imprensa anda insistindo muito na resistência da imagem do Lula, que voltou a ser bem aceito em pesquisas de intenção de voto, mas não fala o óbvio: Lula ainda está lá graças ao enorme número de ignorantes deste país. Não dizem que todo povo tem o governante que merece? Pois é, o rei dos ignorantes é apenas o reflexo de sua plebe, que engole as mentiras que lhe impingem.

Lula é que é a cabeça da corrupção petista. Só não engoliu isso ainda ou quem é completamente bronco (a maioria) ou quem tem o rabo preso com a ideologia totalitária dos fidelistas (perseguidores dos infidéis), bolivarianos (isto é, aqueles que querem bolinar-vários-anus), chavistas (seguidores del Chavo del 38) e, por fim sem ser chinfrim, os lulistas, esse bando de gente lelé, essa corja de militantes que, embora sejam uma minoria, são os mais influentes e perigosos.

Livra-nos deles, Chapolim Colorado! Porque não contam com a tua astúcia!

P.S.: Eis um artigo bastante, digamos… bastante mnemônico do Ferreira Gullar: Parece que bebeu! (não é este o título, mas deveria ser).

Support Denmark

Esta Carta ao Editor foi publicada no jornal dinamarquês “Ekstrabladet”:

Perdão

Perdão por lhes dar um lar e assistência.

Perdão por lhes dar educação gratuita.

Perdão por lhes ajudar economicamente.

Perdão por lhes permitir praticar sua religão em nosso país Cristão.

Perdão por enviar ajuda estrangeira aos seus países de origem.

Perdão por não iniciar perseguições sangrentas aos seus assassinos dos nossos compatriotas.

Perdão por não usar cinturões explosivos e explodir a nós mesmos em público quando nossos sentimentos estão feridos.

Perdão por não seguir os preceitos da sua religião.

Mas pedir desculpas por falar em nossa própria nação de acordo com nossas próprias leis? Isto vocês nunca terão!

Além disso ainda está rolando uma campanha de apoio à Dinamarca:

A caricatura de Maomé

Não se irrite, Maomé!
Os muçulmanos estão putos com os dinamarqueses apenas porque os jornais destes últimos andaram publicando caricaturas de Maomé. (Incrível, os caras chegam a pegar na metralhadora por conta disso!) E tal fato obviamente atraiu a solidariedade do restante da imprensa européia: “Sim , a gente tem o direito de caricaturar Deus”, diz a manchete do France Soir.

O urubu e o amor

Sexta-feira passada assisti, en passant, ao Globo Repórter sobre animais de estimação. Pensei que a coisa toda se resumiria àquela chatice de sempre, aaah, os lindos cãozinhos, gatinhos, coelhinhos, etc. e tal, sempre aquele negócio de gente que, não tendo filhos, tampouco troca “seu cachorro por uma criança pobre”. (Até gosto de bichos, mas, puts, pelo amor de Deus, neguinho exageeera na dose. Não viajar por causa dum cachorro que, coitado, vai estranhar aquele nosso amigo que se dispôs a alimentá-lo? Sair de casa à meia noite pro sacripanta peludo poder cagar? Deixar o bicho lamber minha boca, meus dentes, minha língua? Ah, me poupe. Isso é bem coisa de mulherzinha. Eu morei com os oitenta cães da Hilda Hilst, fiz amizade com vários, mas esses espertalhões não me enganam não.) Enfim, tirando aquela grande idéia de colocar passarelas-prateleiras pros gatos poderem circular aereamente pela casa – o que significa que não precisarei mais chutá-los sempre que cruzarem meu caminho – tirando essa idéia, nada mais referente aos animais de praxe me chamou a atenção. O incrível mesmo foi a história da Loira, uma urubua feia, asquerosa, mas… mas… tão lindinha! Até chorei.

Saudade do Boris Casoy

Cada vez que assisto a algum telejornal, sinto dores de saudade do Boris Casoy. Obviamente não concordava com tudo o que dizia no Jornal da Record, mas era – longe, longe (e espero que continue sendo) – o melhor âncora da TV brasileira.

Ano passado, Casoy declarou que o governo federal (isto é, o PT) ameaçara retirar da emissora, caso ele não fosse demitido, sua verba publicitária. E agora a Record alega que pretende reformular o formato do telejornal pois não estava lucrando o suficiente… com ele.

E, por enquanto, fora o Dennis Munhoz, superintendente jurídico da Rede TV!, ninguém parece muito disposto a contratá-lo. É um desserviço para o país ou, em outras palavras, uma vergonha.

Veja os comentários ao vídeo no You Tube.

O Quasímodo é lindo

Ontem, minha amiga Paola Antonácio, arquiteta que recém concluiu seu mestrado na Espanha, me contou algo impressionante: ela estava na Harold’s, a famigerada loja de departamentos londrina, quando, de repente, a um metro do seu narizinho, deparou com ninguém mais ninguém menos que… Michael Jackson! Claro, o cara, além dos filhos – pelo jeito aquele garoto sobreviveu à aventura da sacada do apartamento -, o cara estava sendo seguido por todos que o viam, tal como um planeta a seqüestrar, durante sua translação, meteoróides e outros detritos espaciais. Nuvens de consumidores o acompanhavam enquanto ele admirava, tranqüilamente, prateleiras apinhadas de eletrodomésticos. Mas o espantoso não era isso – encontrar-se com o Michael Jackson? ora, que bobagem – mas sim o fato de que, segundo Paola, ele era lindo! Sim, ela nunca vira antes uma disposição tão aristocrática e serena, nunca vira cabelos tão bonitos, brilhantes e sedosos, uma pele (sim, branca) tão delicada, um nariz tão… feito sob medida, ora essa.

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