blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Privatizar o Controle de Vôo

É lógico que isso não vai acontecer, mas seria uma excelente oportunidade para o Petismo dar um belo exemplo. Minha solução para o problema do controle de tráfego aéreo do país: privatizar o sistema. Há maneiras muito bonitas de fazer isso numa engenharia que assegure excelentes serviços (fazer melhor que o Estado certamente não será difícil), preços razoáveis a serem pagos pelos contribuintes e/ou usuários do transporte aéreo e sem que as empresas operadoras do sistemas tenham um monopólio poderoso demais.

Há diversos países em que estes sistemas são operados por concessionários privados com alta eficência. As principais distorções são evitadas, primeiro, regionalizando o controle (como já ocorre no país) e dando concessões a diferentes empresas para que seus serviços possam ser comparados. Em segundo lugar, quem ajudaria a garantir bons serviços seriam, mais que o Estado (não tenhamos ilusões sobre este ente), as empresas aéreas, interessadas em segurança e agilidade para garantir seu negócio e aumentar seus lucros.

Carlos Sardenberg
(dica do Gustibus) traça um panorama bastante detalhado da situação do controle de vôo no país, mostrando as raízes do caos atual.

Quarto bate-papo com Olavo de Carvalho – “lado A”

Este é o “lado A” do meu quarto bate-papo via SkypeOut com o escritor Olavo de Carvalho. “Lado A” porque nossa conversa durou cerca de uma hora e meia, o que me obrigou a dividi-la em duas partes. Assim que a segunda parte estiver editada, será postada neste blog, no podcast, no Odeo, no Archive.org e no You Tube. (Ufa!)

Neste podcast, Olavo comenta a condenação de Saddan Hussein, fala sobre a pena de morte, sobre George W. Bush, religião, universidade, intelectualidade, filosofia, literatura, Bruno Tolentino, etc.

    Se o “vídeo” acima for muito pesado para sua conexão, clique no player abaixo (arquivo mp3 com a metade do tamanho):

    [audio:http://www.archive.org/download/Bate_papo_com_Olavo_de_Carvalho/olavo4ladoA_64kb.mp3]

Gabeira sobre o país nas trincheiras

Como o Gabeira, na Folha de hoje, eu também acho que o maior mal que o Petismo trouxe ao país foi o entrincheiramento.

FERNANDO GABEIRA

Coisas impossíveis antes do café

Aqui de Ipanema, a única mensagem das ruas é esta: é melhor ser alegre do que triste

NO SEU diálogo com a Rainha Branca, Alice, a personagem de Lewis Carroll, acha ridícula a idéia de que, para desejar coisas impossíveis, basta respirar fundo e fechar os olhos. A Rainha diz que Alice não tem prática e que o melhor exercício diário para ganhá-la é pensar em seis coisas impossíveis antes do café da manhã.
Esse diálogo de Alice com a Rainha Branca é o ponto de partida para um belo livro de Lewis Wolpert sobre a origem evolucionária das crenças. Ele se concentra mais em idéias do tipo “leite com manga faz mal”, “não se pode abrir sombrinha num lugar fechado nem passar por baixo de escadas”.

Sobre o livro “O Jardim das Aflições”

Eu sei que esta semana anda muito “olaviana”, mas eu não esperava outra coisa como conseqüência dos podcasts gravados com o Olavo de Carvalho. Com relação a eles, tenho recebido muitos emails, como já disse, ou muito positivos ou muito agressivos. Dentre estes últimos, a maior parte tenta ironizar a qualificação de filósofo que uso, na introdução, ao me referir ao Olavo. Mas quantos de seus autores leram ao menos um livro dele? Nenhum, obviamente. Logo, faço pouco caso desse gênero de manifestação. O que me chateia mesmo é quando muita gente inteligente (com ou sem aspas) aparece para acusar o cara de teórico da conspiração. É para finalizar com esse debate bobo, esse que tenta equiparar a visão de mundo dele a uma simples “Teoria Conspiratória”, que publico agora o artigo de José Maria e Silva (do jornal Opção, de Goiânia), a respeito do excelente livro “O Jardim das Aflições: De Epicuro à Ressurreição de César. Ensaio sobre o Materialismo e a Religião Civil“. Como disse no comentário ao post do Daniel, foi o Bruno Tolentino quem, na casa da Hilda Hilst, me emprestou esse livro dizendo: “Essa obra é imprescindível, é fundamental para entender o mundo de hoje”. Se você, leitor, ainda não consegue discernir o fundo sobre o qual o Olavo organiza suas figuras retiradas da realidade, saiba que está nesse livro a chave de tal compreensão. Se você é preguiçoso ou preconceituoso, azar o seu. Será – sim, vou repetir – mais uma “mulher do padre”, mais um a chegar por último. Se você ler esta ótima e muito bem escrita resenha do José Maria – e ainda assim não se interessar pelo livro – é porque você certamente é do tipo que se une a “outras” de sua espécie para reclamar: “Você viu? Esse aí está a dizer que nossos maridos são padres!”

O Império e a Globalização

(Texto sobre o Livro “O Jardim das Aflições”)

A metalinguagem do colonialismo

Deslumbrados com o conceito de “Império” que acabam de importar dos Estados Unidos, intelectuais brasileiros desconhecem – ou fingem desconhecer – que o filósofo Olavo de Carvalho já o criara no Brasil há cinco anos.

por José Maria e Silva
silvajm@uol.com.br

Opção (Goiânia), 1° de outubro de 2000

Como os índios e escravos do período colonial, que por força da sobrevivência batizavam seus deuses com nomes de santos, os intelectuais brasileiros rendem-se ao imperialismo com um despudor de espantar.

Los locos también matan

Reproduzo letra por letra o artigo de Carlos Alberto MontanerLos locos también matanpublicado no site Firmas Press. A maior parte dos leitores deste blog irá compreendê-lo facilmente, com exceção do nosso colaborador Daniel, a quem repito: a percepção da tal, em suas próprias palavras, “conspiração esquerdista maligna para tomar o poder no Brasil ou no mundo” está fundada em dados da realidade, não em imaginação paranóica. Aliás, tenho certeza de que o Primeiro Ministro inglês Neville Chamberlain também achava paranóicos aqueles que lhe diziam que Hitler era perigoso. Cada época com seus bobos. (E vale lembrar que Evo Morales e Hugo Chávez são amiguinhos do presidente Mula.)

Los locos también matan

Carlos Alberto Montaner

Hugo Chávez construirá 20 bases militares en Bolivia. Las bases estarán situadas en las cinco fronteras de que dispone el país: Chile, Perú, Paraguay, Argentina y Brasil. Esas instalaciones quedarán bajo el control de militares venezolanos y cubanos en complicidad con los soldados bolivianos. Seguramente los cubanos tendrán pasaporte e identidad de Venezuela. No es fácil distinguirlos. Son parecidos hasta en las virtudes y defectos. El costo de los nuevos armamentos venezolanos ascenderá a treinta mil millones de dólares. Venezuela se ha convertido en el primer comprador internacional de armas y equipos militares.

El plan recoge un viejo sueño y una antigua concepción estratégica de Fidel Castro y Che Guevara: convertir a Bolivia, situada en el corazón de América Latina, en el bastión subversivo de Sudamérica. Esa convicción le costó la vida al Che en 1967. Es un país desde el que se puede desestabilizar toda la región andina alentando los conflictos étnicos. Es un país –pronto con bases adecuadas– desde el que podrán operar los nuevos aviones de combate adquiridos por Chávez en Rusia. Supongo que los chilenos, primer blanco en la mirilla del coronel venezolano dispuesto a ”bañarse en el mar boliviano”, habrán tomado nota del enorme peligro que a medio plazo se cierne sobre ellos.

Veja, PT e Totalitarismo

Acabei de assistir ao Jornal Nacional. Sempre fui muito cauteloso em relação a qualquer tipo de teoria conspiratória e, quando as coisas tendem a sair do controle, apelo sempre à realidade – é simples e bem eficaz: as instituições democráticas estão operando com autonomia e liberdade dentro do País? Estão. Então não há motivos para alarme. As pessoas podem falar as asneiras que lhes vierem à cabeça, não tenho nada com isso. Se, por outro lado, o funcionamento das instituições fica ameaçado, deve-se acender a luz vermelha. Pois bem, pela primeira vez desde que Lula foi eleito, minha luz vermelha acendeu. E, creio, há um bom motivo para isso.

Os podcasts com o Olavo de Carvalho

Tenho recebido muitos emails referentes aos podcasts gravados com o Olavo de Carvalho. Muitos elogiosos, outros bastante agressivos e grosseiros. Até agora, o único descontente com a gravação a não encher seu email de palavrões e insultos foi um certo Godoi, cujo suposto email (atenção spammers, copiem-no) é violadearame@yahoo.com.br. Destaco esta singela observação:

“é perigoso um cara como vc ter acesso a estes meios de comunicação…”

Depois ainda riem quando se fala da tentação – para não dizer “dos planos” – totalitários do PT. Como se o Gushiken e o José Dirceu não tivessem mexido os pauzinhos para retirar o Boris Casoy da TV Record. Mas, se para se ter um canal de TV faz-se necessário lamber a mão dos poderosos e só assim conseguir uma concessão, por outro lado o You Tube e o Archive.org estão aí à disposição de todos. Mesmo este blog, tal como estes dois sites, tem todo o seu conteúdo armazenado em servidores norte-americanos. Digam o que quiser dos EUA, mas sua Constituição é a única garantia da nossa completa liberdade de expressão aqui no Brazil.

A propósito: o primeiro bate-papo, que já havia sido acessado 2622 vezez e qualificado 35 vezes, precisou ser substituído devido a problemas com o áudio, daí ele apresentar números zerados.

Já o segundo bate-papo foi ouvido 9840 vezes em uma semana. É o primeiro mais bem qualificado este mês e o terceiro mais adicionado aos favoritos. Sem falar das diversas honrarias da semana (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

Quanto ao terceiro bate-papo, publicado dois dias atrás, já recebeu ele 1285 visitas e 23 qualificações.

Olavo de Carvalho comenta a reeleição de Lula

Neste nosso terceiro bate-papo, Olavo comenta a reeleição de Lula e solta pérolas tais como:

“Alckmin é a camisinha do PT.”

“Entre os políticos tradicionais o único sujeito macho é o Clodovil.”

Os “vídeos” anteriores estão aqui.

    Para ouvir apenas o áudio, clique no player abaixo:
    [audio:http://www.archive.org/download/Bate_papo_com_Olavo_de_Carvalho/olavo_reeleicao_lula_64kb.mp3]

Para baixar os arquivos de áudio, visite este site.

Caldeirada de lula

Essa eu vou mandar pro José Simão: em Goiânia, no Setor Bueno, próximo ao apartamento do Pedro Novaes, há um restaurante pegando carona nas eleições para divulgar seu novo prato. Diz a faixa à entrada do restaurante: “Caldeirada de lula, com polvo e sem robalo”. Ahahahahaha. Do outro lado da Avenida 85, outra faixa: “Tristeza fula? Felicidade de gula? Não importa o resultado: caldeirada de lula”. É mole? É mole mas sobe. Hoje só amanhã, que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno. Chega de pleito! Queremos blunda! Ou melhor: queremos o terceiro turno!

P.S. pós apuração das urnas: Agora a caldeirada será servida com robalo. hehe.

Fugindo da Responsabilidade

13:10h em Bangkok, 3:10h em Brasilia. Voces estao ai dormindo seu merecido sono dos justos e eu ja vou aqui 10 horas adiantado. Daqui a pouco, despertarao e irao cumprir com seu dever civico do voto, em mais uma maravilhosa festa da democracia brasileira.

Eu me sinto confortavel por nao ter que ir votar. Covardemente, poderei alegar que nao tive responsabilidade alguma nos desdobramentos que qualquer um destes dois brilhantes lideres puser em marcha.

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