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Concordo com Jean-Nõel Jeanneney, diretor da Biblioteca Nacional da França, quando afirma que a difusão de livros pela Internet será uma revolução tão grande quanto a da invenção da imprensa. Mas esse papo de que o Estado precisa controlar o processo não me dá nem raiva mais, me dá é preguiça. Diz ele:
“O livro [Quando o Google Desafia a Europa: Em Defesa de uma Reação] foi conseqüência de um artigo que escrevi no Le Monde no início de 2005, logo após o anúncio do Google [Google Books]. É claro que é bom ter acesso à informação, mas é preciso que seu controle não fique só com uma empresa, que seu financiamento não se dê só pela publicidade e que essa grande quantidade de informação seja ordenada. Não se pode deixar a cultura e a difusão da língua só nas mãos do mercado. Quem é a favor dessa liberdade absoluta acha que tudo se resolverá se não houver controle, mas posso afirmar, como historiador, que não é isso que acontece.”
“Nunca compre um Renault”
O artista-plástico Zak Smith criou nada mais nada menos que 760 ilustações para O Arco-íris da Gravidade, de Thomas Pynchon. São imagens tão noiadas quanto a escrita deste quase canônico autor americano.
Como diabos isto pode servir para alguém? Do Quiroga, no Estadão:
Virgem
“As pessoas andam compartilhando com extrema generosidade seus problemas, criando dificuldades ainda maiores àquelas que enfrentam individualmente, dado umas se somarem às outras. Quando se compartilhará os benefícios assim também?”
Câncer
“Os sonhos com que sua alma andou refestelando no silêncio do coração fizeram seus olhos físicos se abrirem para uma realidade bem inferior àquilo que é buscado. Essa discordância é dolorida, mas também motivadora de maior esforço.”
Acabei não indo assistir – apesar da insistência do meu bróder, o artista-plástico Juliano Moraes – ao documentário da National Geographic sobre o famigerado Evangelho de Judas. Aliás, creio que ele não ouviu – na festa em que nos encontramos, ocupado que estava em discutir com certo Barbosa sobre “arte crítica”, “crítica de arte”, gnosticismo e “religião enquanto mítica” – o motivo da minha preguiça. Na verdade, após todos os alcoóis, até mesmo eu acabei por me esquecer do meu argumento contra a validade dessa idéia de Judas ter apenas obedecido a Jesus quando de sua traição. Graças ao De Gustibus, veio-me a lembrança e vejo que não fui o único a levantar a questão, aliás, uma questão óbvia. Também o Cláudio – e provavelmente mais alguns milhões de pessoas mundo afora – no blog Se Liga:
Desculpem a minha ignorância nesses assuntos, mas se Judas não fez nada mais que atender a um pedido do próprio Jesus quando o traiu, por que ele se enforcou depois?
Claro que alguém poderá dizer: e quem pode ter certeza se ele realmente se suicidou? Bem, nesse caso darei um sorrisinho pseudo-fundamentalista e voltarei à leitura do meu livro de Urântia, que dá uma boa idéia da piração do revolucionário Judas, o qual esperava ver seu Mestre convertido no Messias político de sua crença e à cabeça duma luta armada pela emancipação do povo hebreu. Judas achava que, feito o Neo da Matrix, Jesus, caso fosse realmente o prometido Messias – àquela altura, devido à aparente contradição de certas atitudes do mestre, Judas já acumulava muitas dúvidas e rancores pessoais -, assim que se visse nas mãos dos seus inimigos, poderia partir pra porrada cósmica. Seu raciocínio era: se o Mestre é quem diz ser, se livrará sozinho de seus perseguidores; se não o é, não terei feito mais que minha obrigação ao livrar o mundo de um falso Messias. Sim, porque esse papo de “meu Reino não é deste mundo” não entrava na cabeça do confuso apóstolo, para quem este mundo era tudo o que de fato existia. Ainda assim, segundo consta, sua traição foi um “chover no molhado”, um ato completamente desnecessário à consecução dos planos do Mestre. Judas se deixou meramente levar pelo orgulho ferido e pela vergonha de participar de um grupo que definitivamente não pretendia aderir à batalha política contra o invasor estrangeiro.
Eis o capítulo 4, do Documento 179 (A última ceia), que trata d’As últimas palavras ao traidor:
Comentei por alto, num artigo um tanto longo, sobre a estupidez dos estudantes franceses, estes que, ao invés de serem o último bastião do libertarianismo, preferem sair às ruas pedindo ao Estado para intervir ainda mais nas relações entre a juventude e a livre-iniciativa. Mas este outro artigo – The striking idiocy of youth – se aprofunda mais na questão e dá um alerta: não apenas a França está à beira do colapso, isto é, da exaustão das fontes financeiras onde bebem os estatistas e beneficiários da social-democracia, mas também a Grã Bretanha, segundo os franceses, a suposta “terra do selvagem liberalismo”.
Our economy is corruptly creating public service jobs — endless co-ordinators of facilitation and facilitators of co-ordination — but not many in the private sector, the only true measure of economic health and growth. Any fool can create public sector jobs, and Mr Brown has done so: but not even the most brilliant man can make them economically productive in the long term.
The British economy has all the brilliance of a fish rotting by moonlight, and eventually — to change the metaphor slightly — the bill will come in. And since so large a proportion of the population is now dependent, wholly or partly, on the State, the bill will be a large one, not only in financial terms but in social terms as well. We will need our very own CRS.
Dizer que os deuses do futebol são implacáveis parece coisa de mesa-redonda de domingo à noite. Ontem, mais do que nunca, eu não quis assitir a nenhuma mesa-redonda porque nunca tive comprovação mais forte, dolorida e terrível dessa implacabilidade.
Voltem o tempo e me digam que nada disso é verdade. Como o mundo é injusto.
Depois de 18 anos sem ganhar um campeonato goiano, o Atlético fez um campeonato de arrasar. Se o torneio fosse por pontos corridos, seríamos campeões disparados. E nem é isso o pior. O time do Atlético é realmente excepcional. Dá prazer, enche os olhos vê-lo jogar. A bola nunca sai do chão, corre na grama todo o tempo. Os caras tocam com uma rapidez de time de Telê Santana, jogam com velocidade, têm uma disciplina tática impecável e grande criatividade em figuras com Fabinho e Dida que, logo, estarão na Série A do Brasileiro.
Quatro
Os olhos suspensos não piscaram depois que o reflexo opaco tremeu. Pescoço e tronco levantaram-se, enquanto braços permaneciam inertes.
Esperou e viu novamente o reflexo tremer mais forte e a porta transparente iniciar um movimento voluntário. Pouco a pouco, ela descolou-se, correu para a frente, tomou devagar a direção do lado, tornando-se por um instante um filete e depois, aos poucos, outro retângulo. Deixara para trás o portal. A transparência abrira-se.
Yuri permaneceu em pé à espera. Inclinou-se, contorceu-se, mas nada viu por entre o portal. Afastado, esperou.
Não soube ao certo o que era. Um som suave e distante. Notou a melodia saindo do portal. Pouco a pouco, tornava-se mais e mais próxima, até poder ser totalmente percebida. Um som alegre e agradável, de um só instrumento.
Segundo este artigo, os países que já enviaram homens ao espaço são os seguintes: EUA, Rússia, Alemanha, China, Cuba, República Tcheca, Hungria, Polônia, Mongólia, Bulgária, Vietnã, Romênia, Índia, França, Arábia Saudita, Itália, Espanha, México, Canadá, Japão, Holanda, Grã-Bretanha, Austrália, Bélgica, Suíça, Ucrânia, Afeganistão, Áustria, Cazaquistão, Eslováquia, Síria, África do Sul e Israel. Ou seja, são estes os países que estão cagando e andando pro fato de o Brasil ter entrado no time. Os demais devem estar com inveja.
Bom, se tudo der certo, eu também irei ao espaço sábado que vem. Depois dou os detalhes, isto é, provavelmente através do livro Eu odeio terráqueos!!.
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