blog do escritor yuri vieira e convidados...

Mês: maio 2006 Page 4 of 10

Chávez: una amenaza real

Hugo Chávez – aquele cara que agora manda no Lula – já se cansou de dizer a que veio, mas, como tudo o que ele planeja não é senão uma “conspiração”, e portanto uma “fantasia”, ninguém precisa preocupar-se com ele. Só os que tiverem alguma massa cinzenta…

Eis um documentário, em cinco partes, que deve ser assistido.

Os demais também são curtos:

Um observador de farândolas

    “Embora vista como desgraçada insossa, a estupidez ainda grassa na paisagem”
    (lavra pessoal)

Impressionante! Embora habite um tronco oco no meio da floresta, nunca deixo de receber notícias frescas do que se passa no Orbe. Incrível! E, claro, isso tudo me leva a fazer a única coisa que os médicos ainda não proibiram, isto é: raciocinar. E como não fazê-lo vendo coisas tão exóticas existindo ao redor, hein?

Sucessivamente vejo coisas assim acontecer: em Lisboa, um gêmeo português tenta o suicídio e acaba matando o irmão por engano. Do outro lado do mundo, uma família inteira de — supostos idiotas — turcos anda de quatro o tempo todo enquanto que aqui, uma deputada erecta — e confirmadamente idiota — metida a saltatriz maluca, dança, comemorando a impunidade que rola solta.

Está aí o motivo para grandes lucubrações. No mesmo instante que pretendo iniciá-las, uma amiga cancela seu sagrado uisquezinho vespertino porque iria doar sangue no dia seguinte. Meu Deus! Todos enlouqueceram, menos o pequeno Toledo, é claro, que agora inicia o deambulatório filosófico das quintas lembrando-lhes que, bem antes dos ufanismos do astronauta brasileiro subir ao espaço, eu já estava com o saco na Lua.

O sumiço das meninas

Bom, parece que as meninas deste blog andam sumidas de novo. Então…

Aline Morais

A maravilhosa Aline Morais.

Infância paulistana ou O cano e a chupeta

O Cano e a Chupeta

By Diogo Padgurschi/Folha Imagem

O fundo buraco da violência

Desnecessárias, em minha opinião, quaisquer teorias conspiratórias para a explicação da tragédia paulistana. Não consigo não ler psicanaliticamente essa necessidade infantil de achar um culpado, discernir o bem e o mal, numa complexa situação em que há muitos responsáveis (quase todos nós e nossos antepassados aqui nesses trópicos) – uns mais e outros menos, diga-se de passagem. Não adianta apontar o dedo, chorar e ranger os dentes. O buraco é muito fundo. É a falência de um projeto de sociedade. Eu não vejo luz no fim do túnel brasileiro. E isso não é só culpa do PT. É também. Mas também é minha e sua.

Aqui está uma visão equilibrada sobre o assunto: o comunicado público emitido pela Justiça Global. Para outras opiniões inteligentes, vale clicar também no sempre sábio Cláudio Weber Abramo.

A Justiça Global, organização não-governamental de direitos humanos, expressa sua mais veemente condenação aos atos de violência que tiveram lugar no estado de São Paulo nos últimos dias, e também à resposta das autoridades estaduais a esses atos.

Ainda sobre o terror em São Paulo

Três textos que, caso se queira entender o que se passou em São Paulo, não podem deixar de ser lidos: Os autores do espetáculo, A eloqüência dos fatos e Não é a Bolívia, estúpido!. Sim, todos do Olavo.

E aos amigos que estão no exterior – Paola (Espanha), Sérvio (França), Rosa (Nova Zelândia), etc. – eis alguns videos tratando do caos que rolou na maior cidade da América do Sul (no primeiro aparece, por alguns segundos, o grande culpado por esse estado de coisas):

Sound Travels – Myrna

    Mais um pouco de nujazz:

    [audio:http://www.archive.org/download/myrnaSoundTravels011006_0/011006.mp3]

Fonte: Myrna.

Uma entrevista em espanhol

Em 13 de Julho de 2002, fui entrevistado pelo jornalista nicaragüense Ezequiel D’León Masís, para o caderno literário do jornal La Prensa. Como este jornal sofreu várias modificações, e por isso não estou mais encontrando o link para a dita cuja, coloquei a cópia da entrevista em meu próprio site, inclusive mantendo o antigo visual del periódico. A foto foi feita na varanda da casa da Hilda Hilst, em Campinas-SP.

Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano

Já que o Daniel Christino, meu colega de Garganta, resolveu tirar o sarro da minha cara quando eu disse que os bandidos comuns aprenderam a se organizar com os prisioneiros comunistas em Ilha Grande – ou seja, com essa turma que cerca o Lula – segue aqui um link para o Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano, de Carlos Marighella. Infelizmente eu sei que muitos engraçadinhos revolucionários irão me agradecer pela dica, mas a liberdade é uma característica que deve permanecer ligada à internet, e sempre é bom, também aos demais, a nós, saber de onde é que esses bandidos do PCC, CV e semelhantes tiraram suas táticas para aterrorizar a população.

Vaya con Dios, Porcel!

Jorge PorcelFaleceu o ator e comediante argentino Jorge Porcel, que tantas vezes me fez rir durante meu intercâmbio no Equador. (Escrevi sobre ele, aqui no Garganta, há exatamente um ano e quatro dias, quando então o vi contracenando com Al Pacino no filme “Pagamento final”.) Ele era o Jô Soares argentino. Engraçadíssimo. Juntamente com Jorge Luis Borges, Bioy Casares, Facundo Cabral, Astor Piazzolla, Roberto Goyeneche, Carlos Gardel e Fito Páez, Jorge Porcel era esse lado da Argentina que ofuscava completamente aquele amiguelho idiota do Fidel Castro, o Maradona. Vaya con Dios, hermano!

Eis alguns esquetes (claro, que os caras só colocaram no You Tube os mais apelativos, mas quem conseguir entender o sotaque dará umas risadas…):

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