blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Sobre o matrimônio

Depois de passar dos trinta, vejo que são tantos os casais amigos já casados ou se preparando para casar que gostaria de sugerir a leitura desses dois documentos urantianos: A instituição do matrimônio e O Matrimônio e a vida familiar.

Talvez eu faça, na próxima “encadernação”, uma comparação do que é dito nesses textos com o que Swedenborg escreveu a respeito.

Carol Martins, da Madalena

Carol MartinsGrata surpresa encontrar, na revista de bordo da Gol, uma matéria sobre minha amiga Carol Martins, estilista da Madalena. Foi ela quem fez – certamente inspirada pelo gorro que ganhei da Hilda Hilst (além, é claro, de certo humor inglês com o qual, segundo Carol, eu nasci) – minha roupa de bobo da corte. (Há uma foto da calça neste post de 2004.) Também foi a Carol quem me levou a passear algumas vezes pela Daslu Homem, na época em que era vendedora da famigerada loja. (Nunca me esqueço de caminhar em meio àquela chiqueza enquanto fazia o possível para esconder um buraco no meu tênis de camurça, bem ali, logo acima do dedão esquerdo. Ah, esse meu ascendente libra…) Pois é, saudade de dar altas risadas com a Carol, para quem, lá na casa da Hilda Hilst, ensinei o mantra “lululalá lululalá lululalá lululalá lululalá…”, que fez com que o Lulu e a Lalá parassem de latir à noite e assim ela pudesse dormir. Besos para ti, sua cafona!! (Pois é, nos tratamos mutuamente de cafona…)

Eis o texto da revista da Gol:

Fotos com Celebridades

Seu Silvio no Show de Calouros
Tirar fotos com celebridades é uma coisa meio ridícula. Tá bom, vá lá, uma megacelebridade ainda vai. Mas ridículo mesmo é tirar foto ao lado de pequenas celebridades ou celebridades de momento, tipo ganhadores de Big Brother ou atletas de terceiro escalão.

(Qualquer foto com celebridade de qualquer tipo está perdoada se for para aquele quadro do chifrinho do “Pânico na TV” – já viram? -, em que as pessoas mandam fotos em que aparecem fazendo chifrinho em celebridades? É genial.)

Mas, como toda regra tem sua exceção, há sempre aquela celebridade com quem a gente tiraria uma foto, mesmo achando ridículo tirar fotos com celebridades. E eu quero dizer qual é a celebridade com quem eu sou louco parar tirar uma foto: o Sílvio Santos. Ele é genial. O cara é muito bizarro. Não há nada igual na TV brasileira, quiçá mundial: aquele cabelo, a voz, os trejeitos, aquele microfone estranho pendurado no pescoço, a barreira em torno de sua vida pessoal, mas sobretudo o espírito mais sádico e sarcástico da TV. Eu pago qualquer coisa por uma foto com o seu Sílvio.

1) Com que celebridade você gostaria de aparecer fazendo chifrinho em uma foto?

2) Com que celebridade você daria tudo para tirar uma foto?

No more war

Qualquer dia farei um podcast especial sobre um amigo falecido há dois anos atrás: Sandro Soares. O cara é – sim, ainda é, conversamos durante um sonho lúcido que tive um mês após sua morte, ele está muito bem – como dizia, o cara é um excelente músico e compositor, guitarrista absurdamente genial que, por alguma misteriosa sincronicidade, nasceu no dia em que morreu Jimi Hendrix. (Aliás, o CD do qual retirei a faixa se chama Cause I’m back.) A música abaixo se chama No more war. Como o Sandro não conseguiu a performance desejada dos músicos da sua banda, dispensou a todos e gravou por si mesmo, além do vocal e da guitarra, todos os demais instrumentos. E isto em todas as faixas. Genialidade é isso aí…

P.S.: Aos irmãos e à mãe dele, meus respeitos. Espero que entendam minha homenagem.

    [audio:http://audio.karaloka.net/audio/no_more_war.mp3]

Offline

É provável que este site atinja hoje, pela primeira vez, seu limite de uso de banda, qual seja, 20Gb/mês. Isto significa que nosso serviço de hospedagem, ultrapassado tal limite, poderá mantê-lo offline até a zero hora de primeiro de Agosto. Não sei ainda se é caso de se fazer um upgrade do plano. Talvez o aumento da visitação seja mero fogo de palha. Ou pior: puro hotlinking. Seja como for, não se espante se ficarmos de férias forçadas pelos próximos dias.

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Em tempo (23:07horas): fizemos um upgrade em nosso plano de hospedagem, logo, continuaremos online. Valeu, moçada.

A Sílvia morreu

Cada vez que morre um dos cães da Hilda Hilst sinto uma estranha pressão no peito: é como se a Hilda ainda não tivesse terminado de morrer. Agora foi a vez da Sílvia, filha do Zidane, o cachorrão com quem eu “lutava kung fu”. Na foto abaixo, de 1999: a diretora teatral Ana Kfouri, Hilda, eu e a Sílvia, sob a figueira da Casa do Sol.

Move Over, by my sister

Karina Vieira, minha irmã, não irá gostar nada disso, mas eis sua interpretação de Move Over, imortalizada por Janis Joplin. A gravação é de 1999, ou talvez 2000, e foi produzida, mixada e finalizada pelo músico paulistano Paulo ElKhouri. (Talvez o Paulo tampouco curta a divulgação deste mp3, pois ambos são perfeccionistas, acham que não está lá essas coisas… mas, como não sou especialista, para mim está é muito bom.) Acho que os amigos e parentes só reconhecerão minha irmã pela risada…

    [audio:http://karaloka.net/audio/audio/moveover_karina.mp3]

Siga a bolinha luminosa:


“Move Over”

You say that it’s over baby, Lord,
You say that it’s over now,
But still you hang around me, come on,
Won’t you move over.

O indiano que prefere o futebol ao críquete

Há um indiano que prefere o futebol ao críquete. Ele se chama Rahul Chandawarkar e tem o corpo magro e esguio, a pele tostada e o cabelo negro e liso como muitos de seus compatriotas. Rahul é jornalista e trabalha para o The Times of India, um dos principais jornais do subcontinente. Um dia antes do horrendo atentado terrorista de Mumbai, Rahul publicou o artigo reproduzido abaixo em referência à Copa do Mundo e ao poder do futebol para romper barreiras culturais e unir as pessoas.

Planetário virtual

“Todos nós estamos na sarjeta, mas alguns de nós olham para as estrelas.”
Oscar Wilde

“E quem olha se fode.”
Lori Lamby

As epígrafes acima são d’O Caderno Rosa de Lori Lamby, da Hilda Hilst. (Lori Lambi, com a língua, e não Lori Lêmbi, como pretendem alguns sem imaginação e sem humor.) Pois é, com o Brasil e o mundo do jeito que estão dá vontade de só ficar olhando pro céu. (Enquanto o PT vai nos fodendo com a ajuda do PCC, MST, MLST, VC, etc., etc.) Bom, fazer o quê, tenho ótimas lembranças dos passeios da pré-escola, em São Paulo, que nos levava ao Museu do Ipiranga, ao Zoológico, ao Playcenter, à Cidade da Criança, ao Jardim Botânico, ao Simba Safari, ao Butantã e, claro, ao Planetário do Parque do Ibirapuera. Vem daí – juntamente com os acampamentos do meu pai e com as noites na fazenda da minha avó materna – uma parte do gosto pela observação do céu. (Minha irmã é muito boa nisso.) Enfim, quem quiser alguma ajuda na identificação das constelações pode baixar e instalar esses planetários virtuais gratuitos: Stellarium e Celestia. O primeiro me parece mais útil, mas o segundo pode ser mais interessante para engambelar crianças barulhentas.

No celular

O mais interessante de se utilizar a versão para celulares do Google Search é que as páginas encontradas durante a pesquisa são convertidas automaticamente para esse formato mais palatável aos pequenos monitores. Veja por exemplo como fica este blog ou o Digestivo Cultural. Quem quiser visualizar outros sites deve tão somente acrescentar

http://www.google.com/gwt/n?u=

antes da URL desejada. Meu site pessoal é, neste caso,

http://www.google.com/gwt/n?u=http://karaloka.net

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