E a comunidade Comédia da vida universitária!, referente a meu livro (não direi o nome para não chatear o Ronaldo Roque que não agüenta mais o fato de eu só ter publicado um título e ainda continuar falando dele), já está com 1110 membros. Agradeço a todos pelo apoio.
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Eu estava justamente escrevendo sobre minha experiência com a famigerada somaterapia – assim que terminar, colocarei o texto aqui – quando recebi uma mensagem do Adriano Facioli através do Livro de Visitas deste site. Fui então conhecer o site dele – Inquilinos do Além – e dei de cara com essa ótima crônica, Vivências e vexames, sobre a mesmíssima falcatrua terapêutica. A quantidade de pessoas que irá se identificar com ele não há de ser pequena. Quanto à minha própria experiência, vale dizer que ocorreu em 1993, em Ouro Preto, durante um daqueles Festivais de Inverno. Participei então da maior oficina já realizada pelo próprio Roberto Freire: cerca de 120 pessoas seminuas ao mesmo tempo, um verdadeiro surubão light. Aguardem…
Outro dia, encontrei a música de abertura do animê Sawamu, o demolidor, que passou no início dos anos 80 aqui no Brasil. Quem morou em São Paulo nesta época, ou em alguma outra cidade que transmitia a TV Record, certamente se lembrará. Tratava-se da história do karateca Sawamu que, após ser surrado por um lutador de boxe tailandês, decide aprender essa nova modalidade. Eu curtia muito o desenho, tanto quanto um outro que marcou toda uma geração: A Princesa e o Cavaleiro.
(Veja a letra abaixo.)
Ontem, aqui em casa, demos uma contribuição sem precedentes para o avanço da Ciência Etílica. Convidamos alguns amigos para um teste cego de cervejas. A metodologia adotada e os resultados são apresentados abaixo.
Foram utilizadas 12 marcas: as mais tradicionais Bohemia, Brahma, Antarctica e Skol, as criticadas Nova Schin, Kaiser, Bavária Premium, Primus e Colônia, além das obscuras Krill, Glacial e Santa Cerva. O único membro não-alcoólatra do grupo foi chamado a servir de facilitador.
O teste aconteceu em duas rodadas, com seis marcas cada, mesclando marcas mais conhecidas e obscuras aleatoriamente. O resultado é que, ou ninguém entende patavina de cerveja ou a cerveja nacional é um lixo só, ou os dois, o que é mais provável.
Quero compartilhar alguns dos meus lugares favoritos, começando com o especialíssimo Mirante das Três Gargantas. Seria bacana ouvir de outros seus lugares favoritos também.
Será que meus colaboradores haviam esquecido que eu, o editador deste blog, continuarei urantiano mesmo com a presença deles? (“Yurantiano”, dirá o Daniel.) Pois é, fiquem eles sabendo que o HAL9000 retornou dos confins do espaço e, após passar por uns maus bocados, também ele veio proclamar, de cima dos telhados digitais, o amor do Pai Universal por seus desencaminhados filhos terráqueos, quero dizer, urantianos.
Para saber (em português) o que foi que o HAL9000 aprendeu após sofrer um boot da parte do Dave – não há nada como uma experiência de quase-morte – clique no link abaixo. (Por favor, amigos, respeitem a minha loucura e eu respeitarei as respectivas.)
Quando encontrei o Sérvio Túlio Caetano em sua rápida passagem pelo Brasil – o cara não abandona a França nem que a vaca tussa com a fumaça dos carros incendiados- enchi seus ouvidos com minha ladainha: “cara, você precisa partir pra animação, quando o fizer, irá arrebentar, começa com o flash, depois você vai avançando pra lá do Maya” e tal. E ele, que é um dos artistas do excelente site francês Coconino World – veja parte do louquíssimo portfolio dele aqui – e ele então fez uma cara como quem diz: “puts, vou ter de dominar mais uma ferramenta a partir do zero, saco…” E parecia que a coisa iria demorar, que ele continuaria por muito tempo ainda trabalhando “apenas” com ilustração e quadrinhos. Os meses passaram e, de repente, na virada do ano, não é que recebo uma animação de ano novo do cara? É esta aqui abaixo, o Cachorro de Fogo. (Clique sobre a imagem com o botão direito do mouse e selecione “play”.)
Aposto que o cara fez tudo numa sentada. Claro que ele agora irá contribuir com o Garganta de Fogo, publicando aqui, por conta própria, mais animações em flash. O bicho vai pegar, esse cachorrinho aí é só a pontinhinha do iceberg criativo dele.
Valeu, Sérvio!
Eu não tenho dúvida de que aprender a julgar as pessoas com base em seus atos, e não em suas idéias, é um dos grandes desafios que todos nós temos. Possuímos toda uma retórica sobre a importância e o valor da democracia, mas, infelizmente, e aqui me incluo, somos virtualmente incapazes de verdadeiro respeito pelas opiniões e preferências das pessoas. Julgamos e condenamos, muitas vezes perpetuamente, com base em duas palavras e, pior, mas nessa não me incluo, volta e meia estamos prontos a querer calar o outro, cerceá-lo em suas idéias.
É muito difícil manter uma postura realmente aberta e de genuína curiosidade diante das pessoas e do mundo porque isso pressupõe, em alguma medida, manter sempre em questão nossos valores e nossas próprias idéias, o que dá um medão. Mas é um trabalho que vale à pena. Aliás, talvez o único que realmente o valha porque fora dele é pura perdição. Não é à toa que nosso mundo ande tão mal das pernas, eternamente de TPM.
Ontem, instalei um plugin neste blog que permite ouvir arquivos mp3 diretamente no site, sem necessitar de download. (Não direi que virou um podcast porque já tenho meu próprio Podcast.) O interessante é que também funciona retroativamente. Veja, por exemplo, esta entrada – Ainda sobre as eleições – onde é possível ouvir um belo discurso do Lula, feito por Beto Hora, para sua secretária eletrônica…
Ou aqui:
Já que enveredamos pelo tema da amizade, acho que cabe acrescentar esse texto que escrevi há algum tempo:
“Meus amigos são o que me dá certeza da existência de Deus. Pensem nele como quiserem: como um velho senhor de barba sentado em seu trono, como várias figuras que encarnam várias faces do divino, como o poder da natureza, como uma inteligência que a tudo envolve e de que cada coisa, incluindo nós mesmos, somos manifestações. Pouco importa.