blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: Viagens Page 17 of 38

Entrevista polêmica com Sílvia Coutinho, fundadora do movimento Femmes-retro

O Femmes-retro é sem dúvida o movimento coletivo mais original deste início de século. Para desespero das feministas e surpresa de muitos homens, suas integrantes defendem a volta daquela mulher tradicional, que ficava em casa cozinhando, bordando e cuidando dos filhos, enquanto os maridos saiam à caça do pão de cada dia. Segundo sua fundadora, Sílvia Coutinho, ex-advogada, ex-jornalista, e atual presidente da sede de Belo Horizonte, o sustento do lar é obrigação do homem, e a mulher deve se dedicar à casa e aos filhos. Quando há uma inversão dessa ordem, o resultado é uma mulher estressada e insegura, e um homem cada vez mais frustrado e incapaz. Sílvia não teme a pecha de polêmica, e defende suas teses com clareza e convicção. Na visita que fiz à sede do grupo, em Belo Horizonte, tive o prazer de conhecer as integrantes — todas muito bonitas, fazendo jus à fama das mulheres mineiras — e assistir a algumas palestras de “conscientização”, que provocariam infartos nas feministas mais convictas. Foi também na sede, e depois por email, que Sílvia me concedeu esta entrevista. Simpática e meiga, parece emanar dela aquela calma profunda de quem encontrou o verdadeiro caminho. Não sei se concordo inteiramente com as idéias do movimento, mas é um prazer ver como Sílvia as expressa com serenidade e elegância.

Entrevista:

De volta pra casa

Gosto, particularmente, de viagens pessoais. Por isso me interessei por Hora de Voltar, filme idependente dirigido e roteirizado por Zach Braff, um cara que faz a série televisiva Scrubs – que eu nunca vi. Passou esta madrugada num dos Telecines. Como nunca tinha ouvido falar de Braff ou deste filme, fui me surpreendendo com a história. É despretensiosa e funciona bem.

As línguas do futuro

Segundo artigo do Ivan Lessa, apesar dos cerca de dois bilhões de terráqueos que entendem o que significa the book is on the table, as línguas do futuro serão o mandarim, o espanhol e o árabe. Não digo que seja necessário aprender árabe ou mandarim – ao menos já sou fluente no espanhol – mas tenho certeza de que no futuro todos deverão saber ler e escrever zhongwen, isto é, os ideogramas chineses. Fica fácil entender o porquê neste meu artigo.

Medo de barata

Agora vou começar a ter medo de barata. Ou paranóia. Imagine, a barata pode estar nos vigiando, pode ser uma agente secreta da Kaos, pode nos dedar. Bom, ainda bem que existem os spammers… Você não está entendendo, né? É o seguinte: os japoneses estão transformando baratas em robôs e controlando-as remotamente via rádio. (Pois é, uma barata agora pode ter uma câmera e um microfone implantados nela!) Contudo, durante um teste de laboratório, após enviar um comando que instruía a barata a virar para a direita, os cientistas receberam em resposta um pedido da barata solicitando o email deles para que ela pudesse lhes vender Viagra. (!) Claro, na verdade se tratava da interferência de spammers que, enviando mensagens para celulares, atrapalharam involuntariamente o maquiavélico experimento japonês. Maquiavélico? Quer dizer… essa barata também deve servir para encontrar menininhos caídos em poços profundos! E sobreviventes de terremoto! E também podem…

(Se você ver um inseto com um chapéu esquisito, desconfie.)

Do ofício de escrever

O que mais perturba o ofício de escrever é a vaidade. O maldito desejo de ter nossas palavras aceitas, não tanto em seu conteúdo, mas sobretudo na forma. A pretensão de se igualar à prosa de um Guimarães Rosa, de uma Hilda Hilst, um Lobo Antunes, um Garcia Marquéz ou à poesia de um Fernando Pessoa, de um Manoel de Barros.

Literatura tem que ser cagada ou vomitada, sem qualquer preconceito com esses dois vitais processos fisiológicos. Escrever de verdade se escreve com os intestinos e com o estômago. Nunca com o cérebro ou o ego.

9/11 na National Geographic

Anteontem assisti a um documentário sobre terrorismo islâmico no canal da National Geographic. Poucas novidades. O que realmente me chamou a atenção foi a descoberta, por parte do FBI, e após o atentado ao WTC, de que um dos seqüestradores que acompanhara Mohamed Ata havia usado o serviço de pay-per-view do hotel onde se hospedaram um dia antes para assistir a filmes pornôs. Estranho comportamento para um “fanático religioso” suicida, não? Certamente já prelibava o encontro com as huris no paraíso. (E ainda vem neguinho me dizer que os caras matam motivados por fé religiosa. Tá bom. Só se for a fé em bucetas angelicais.)

Giannetti e o paradoxo do genoma

Sigo lendo O Valor do Amanhã, do economista Eduardo Giannetti. Subintitulado “Ensaio sobre a Natureza dos Juros”, o livro está longe de ser uma obra meramente econômica. É filosofia. Como mostra ele, os juros financeiros são apenas uma faceta menor de um fenômeno inscrito na natureza darwiniana da vida e em nosso código genético: as trocas intertemporais – desfrutar agora custa, esperar rende.

Sobre a necessidade de classificar o mundo

Certa vez eu, o Yuri e o Paulo conversamos até tarde num barzinho (destes que Goiânia pari e mata aos montes) sobre o paradoxo de Russell e sobre como ele redefinia a idéia de classificação com a qual sempre trabalhamos. Em outras palavras, Russell mandou para o espaço o que costumo chamar, não sem alguma pretensão didática, “visão supermercadológica” do mundo. O que isso tem a ver com o post anterior do Pedro e sua resistência à nossa insistência em enquadrá-lo? Sigam-me.

Pegação, sim; sexo, não

Olha só a roubada em que esta repórter do site NoMínimo se meteu. A história é hilária. Tem cada maluco mesmo no mundo. Ainda mais em Nova York. Veja o resumo e clique no título dele para ler o texto completo:

Pegação, sim; sexo, não

A idéia é reunir pessoas que não se conhecem, mas têm vontade de trocar abraço, massagem, cafuné, carinho. Cada uma paga US$ 30, veste seu pijama e esquece a timidez para relaxar no colo de estranhos. Não há sexo nessas festas que viraram mania nos EUA.

Vídeos de OVNIs?

No You Tube, há até o momento 446 supostos videos de ovnis. Alguns são bem falsos, outros intrigantes, mas vale a pena gastar alguns minutos com esses registros. Eu sei que nessa nossa época pós-Lightwave – aquele software usado por nove entre dez filmes com efeitos visuais – fica difícil botar a mão no fogo por qualquer um desses videos. Mas… vai saber.

Este aqui, por exemplo, faz jus ao que diz um dos visitantes do site: “é bom demais pra ser verdadeiro”.

Já neste vídeo, feito pela Força Aérea Mexicana, vemos até doze ovnis. Isto é, a câmera infravermelha do avião é quem vê, já que o Major do esquadrão afirma que em momento algum foram vistos a olho nu.

Page 17 of 38

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén