blog do escritor yuri vieira e convidados...

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Converse com um robô

Chatterbots – que eu traduziria por “chatobô” – é um programa de Inteligência Artificial que tenta manter uma conversa inteligente com nós humanos via chat. Dizem que alguns programas já foram aprovados num Touring test, ou seja, numa prova em que um juíz humano conversa ao mesmo tempo com um chatobô e com outro humano. Se após algum tempo o juíz não conseguir distingüir quem é mano de quem é máquina, o chatobô ganha nota máxima. Neste site e neste há listas de chatobôs, sendo Alice o melhor dentre todos. (Pelo menos até agora.)

Ah, caso queira, você pode adicionar o chatobô da Encarta ao seu MSN – encarta@conversagent.com – e ter uma conversa enciclopédica com ele.

Medo de barata

Agora vou começar a ter medo de barata. Ou paranóia. Imagine, a barata pode estar nos vigiando, pode ser uma agente secreta da Kaos, pode nos dedar. Bom, ainda bem que existem os spammers… Você não está entendendo, né? É o seguinte: os japoneses estão transformando baratas em robôs e controlando-as remotamente via rádio. (Pois é, uma barata agora pode ter uma câmera e um microfone implantados nela!) Contudo, durante um teste de laboratório, após enviar um comando que instruía a barata a virar para a direita, os cientistas receberam em resposta um pedido da barata solicitando o email deles para que ela pudesse lhes vender Viagra. (!) Claro, na verdade se tratava da interferência de spammers que, enviando mensagens para celulares, atrapalharam involuntariamente o maquiavélico experimento japonês. Maquiavélico? Quer dizer… essa barata também deve servir para encontrar menininhos caídos em poços profundos! E sobreviventes de terremoto! E também podem…

(Se você ver um inseto com um chapéu esquisito, desconfie.)

Dia de upgrade

Caramba, dia de atualizar script é como dia de dentista: dói pacas! Ontem foi um terror fazer o upgrade do Joomla, o Gerenciador de Conteúdo do Karaloka. Mil detalhes que eu levei semanas para ajustar – em diversos arquivos – tiveram de ter a solução relembrada e reexecutada em apenas duas horas. Nessas ocasiões, solto tantos palavrões que fico até com medo de mim mesmo. Tudo bem, code pode ser poetry, mas apenas para quem o desenvolve…

Giannetti e o paradoxo do genoma

Sigo lendo O Valor do Amanhã, do economista Eduardo Giannetti. Subintitulado “Ensaio sobre a Natureza dos Juros”, o livro está longe de ser uma obra meramente econômica. É filosofia. Como mostra ele, os juros financeiros são apenas uma faceta menor de um fenômeno inscrito na natureza darwiniana da vida e em nosso código genético: as trocas intertemporais – desfrutar agora custa, esperar rende.

O editor de textos da Google

A Google comprou a Upstartle, empresa que desenvolveu o Writely, um editor de textos que funciona dentro da própria web. Pelo jeito, os planos da Google de criar o Googleputer – isto é, um computador mundial central onde cada um dos nossos PCs não será senão um mero terminal – estão indo de vento em popa.

Por um armistício em favor dos pobres e da natureza

Reproduzo abaixo artigo meu publicado hoje no jornal O Popular (Goiânia):

A despeito da generalização do discurso em torno da noção de “desenvolvimento sustentável”, a realidade é que, na prática, nossa sociedade ainda se orienta essencialmente pela lógica segundo a qual desenvolvimento e conservação do meio ambiente são coisas opostas.

Compartilhe arquivos grandes

O serviço fornecido pelo Megaupload é uma mão na roda. Para quem trabalha com arquivos de imagem e/ou som muito grandes, por exemplo, sabe a dificuldade que é enviá-los por email. Em geral, os serviços de email não recebem arquivos com mais de 50Mb, nem mesmo o da Google. Com o Megaupload, você pode compartilhar arquivos de até 250Mb. E de graça! (Caso se torne assinante, pode subir arquivos até 500Mb.) Você só precisa subir seu arquivo, colocar seu email – ou do destinatário – e então receber o link de download, que depois pode ser repassado a terceiros. Além disso, o conteúdo do site é sigiloso, apenas quem tem acesso ao link pode acessar o tal arquivo. (É neste site que está a entrevista de 90 minutos com o Jorge Luis Borges.) Enfim, vá ao Megaupload e confira os detalhes do serviço e a política do site.

Juros e meio ambiente

O Vinícius, nosso leitor, chama a atenção para a resenha feita pelo Rodrigo Constantino do livro do Eduardo Giannetti, O Valor do Amanhã, mencionado no post abaixo. Coincidentemente comprei-o hoje e espero, em breve, poder comentá-lo.

Pensador muito completo, Giannetti tem, além de tudo, o dom, raro entre economistas, de se expressar com clareza para iniciados e não-iniciados neste mundo relativamente hermético.

Eu não sei se o livro, cujo subtítulo é “Ensaio sobre a Natureza dos Juros”, trata, em algum momento, da questão ambiental. Se não, mais interessante ainda. A questão ambiental é, em essência, um problema de juros.

Eu gostaria muito de ver o Giannetti comentando o livro do Zé Eli, mas não sei se poderei estar lá.

Para ecochatos e fundamentalistas do mercado

Na segunda-feira, dia 20 de março, Eduardo Giannetti (professor do Ibmec e autor de O Valor do Amanhã e Felicidade, entre outros livros) e Sérgio Besserman, ex-presidente do IBGE, debaterão o livro Meio Ambiente & Desenvolvimento recém-lançado pelo professor José Eli da Veiga (FEA/USP). O imperdível debate acontece, a partir das 11 horas, na sala A-1 da FEA, Cidade Universitária, São Paulo.

O livro é evidentemente leitura obrigatória, sobretudo para fundamentalistas do mercado, que não acreditam na realidade da questão ambiental, e ecochatos, que não acreditam na realidade da economia.

Sobre os fundamentalistas do mercado

Ando me sentindo um pouco sufocado entre o anaerobismo da esquerda, de um lado, e o fundamentalismo dos mercados do outro. Quem dera o mundo fosse simplificável à possibilidade de um Estado monolítico e da iluminação de sábios como os petistas, ou de um mercado onipresente. Oito ou oitenta.

O Rodrigo Constantino, do Instituto Millenium, cujo blog foi recomendado no post abaixo, explica didaticamente como a propriedade privada é a solução para quase tudo, inclusive para a devastação da Amazônia. Eu quero concordar em parte com ele.

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