blog do escritor yuri vieira e convidados...

Categoria: Economia Page 4 of 10

Ói Nóis Aí!

Na Folha de hoje (para assinantes):

Brasil tem Ipod mais caro do mundo

Aparelho custa US$ 328 no país, US$ 105 a mais do que o do 2º colocado, a Índia

Canadá é onde o iPod nano custa menos, US$ 144, em comparação com 26 países; na China, onde é fabricado, produto sai por US$ 180.

Do buracão paulista

No centro do Brasil está São Paulo e, no centro de São Paulo, um buracão. Como diria o atroz macaco Simão: “O que é o que é? Quanto mais se tira maior fica? O buracão de sampa, rá rá rá”. Quanto mais corpos são retirados do buraco, maior fica a cobertura jornalística. Nem sempre de qualidade. Além de ignorar totalmente a questão ambiental citada pelo Pedro abaixo, ninguém diz o nome dos donos do buracão. Com algum atraso, via blog do Cláudio Weber Abramo

Os responsáveis pela obra do metrô que desabou em São Paulo são as empresas CBPO Engenharia (pertencente à Norberto Odebrecht), Queiroz Galvão, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.

Trata-se de informação de que o leitor de jornais e o telespectador de telejornais não dispõe. Nesses veículos, fala-se em “Consórcio Linha Amarela”, como se consórcio não tivesse participantes.

Salvo lapso, tampouco vi o nome da pessoa que fala pelo consórcio. Os jornais não dão.

Mais irritante ainda, contudo, é o aparelhamento ideológico do buracão pelos bocós de plantão. Diz aí Tio Rei

Está em curso um esforço cotidiano, incansável, para politizar ou, melhor ainda, partidarizar a questão. E junto vêm os camaradas de sindicatos ligados ao PC do B e ao PSOL para denunciar a ganância capitalista. Boa parte da imprensa também tem ódio ao capitalismo. Seguro, no Brasil, como sabemos, é voar nos céus administrados pelo Estado…

Tudo muito bom, tudo muito lindo. Há gente reclamando maior fiscalização do Estado, um absurdo, lógico, uma vez que fiscalizar, nestes casos, siginifica apenas bater um carimbo. Contudo, não há engano ao se afirmar que a responsabilidade é do tal consórcio. Que eles, então, arquem com o prejuízo. Capitalismo bom é assim.

Fazer cinema no Brasil… um cu!

Caro Pedro

O roteiro de curta-metragem Espelho (anteriormente Reflexo e, depois, No Espelho do Cinema) foi um presente de dia dos namorados que dei à Cássia há dois anos, quando ainda estávamos juntos. Se o roteiro foi aprovado numa lei de incentivo (20 mil e não 30) o mérito é todo dela, porque, além de eu achar uma chatice toda a burrocracia envolvida, sem falar das panelinhas, me sinto, sim, um peixe completamente fora d’água nessa questão vampiresca, tanto que não receberei cachê pelo projeto, pelo roteiro e pelo trabalho que eu por ventura ainda venha a ter com ele. Já disse a ela que não quero nada e você pode confirmar. O projeto é dela, está no nome dela e meu nome consta apenas na Cessão de Direitos do meu roteiro. Quanto ao meu laptop, eu o paguei com dinheiro que recebi de um trabalho como monitor do Dib Lutfi (aliás, fui praticamente diretor das filmagens, porque ele mesmo me pediu para ser dirigido, ou a coisa não iria andar) e como roteirista do making of do FICA, juntamente com uma grana emprestada por minha irmã. (Meu eterno obrigado a você, Pedro, pela oportunidade, não esqueço essas coisas.) Se sua produtora tinha ou não capital de giro, se ela me pagou com dinheiro que recebeu do estado ou de empresas privadas, Pedro, eu não faço idéia, e isso não importa para quem vende a própria força, talento e capacidade de trabalho. Aceitar fazer um trabalho por uma determinada quantia é bem diferente de ganhar aquilo que a própria pessoa estipula num orçamento muitas vezes arbitrário e distante da realidade do mercado. (Aliás, quatro anos atrás, fiz 19 roteiros para uma agência publicitária de Brasília, que fazia a campanha do Detran e do Procon, e nunca fui pago, não porque abri mão da grana, mas porque eram desonestos mesmo. Prometeram, prometeram e no final nada. Quem mandou eu confiar em petistas e não exigir contrato de trabalho? Quem trabalha tem de receber, porra!) E, falando em orçamento arbitrário, o Eduardo Castro, que está montando aquele documentário explosivo sobre a Guerrilha do Araguaia, me falou sobre um certo documentário bobo, a que assisti no Festcine, que, segundo ele, não custou mais de R$3000,00 mas recebeu da lei R$50.000,00. Onde foi parar essa grana? Está certo isso?

Na minha opinião, o Ricardo deveria receber não 80 mil reais, mas 80 mil dólares para rodar o curta dele. Só que esse dinheiro deveria vir de empreendedores, não de produtores indiretos e compulsórios, tal como é agora, mas, sim, de gente que queira viver do cinema e ter lucro com ele. (Daí meu manifesto para estudantes de administração e empreendedores em geral. Porra, já existiram empresas de cinema nos anos 50 do século passado, por que não podem existir agora?) E se um curta não dá retorno financeiro, é porque se trata dum cartão de visitas, dum trabalho de marketing para quem o fez. E isso também seria vantajoso para quem quisesse se estabelecer como produtor de cinema.

Eu acho que esse sistema de incentivo está viciado sim, e tem muita gente por aí comprando até carro com a grana. (Eu ando de Caravan 1983 até hoje.) Conheço gente em Brasília que abriu editora e, para cada livro que lança, entra com um projeto diferente numa lei de incentivo. E ainda ganha mais que o triplo do autor! Ou seja: é uma empresa privada cujo capital de giro e cujo lucro vêm prontos do Estado! Isso é muuuuito esquisito e só funciona para quem tem o famigerado Q.I., o Quem Indica. A própria Cássia tentou me convencer várias vezes a publicar meus livros mediante essas leis, mas nem fodendo, não me meto mesmo com isso, prefiro ficar na internet e esperar que as pessoas entendam o potencial dos ebooks, com os quais venho lidando desde 2000. (Um dia irão emplacar!) Só não me tornei editor (de mim mesmo) este ano porque minha família não aprovou a venda de um terreno nosso, que eu propus especificamente para isso, por 80.000 reais. Dinheiro nosso!!! Aceitei a decisão porque afinal tenho três irmãs, meus pais estão mais vivos do que eu e, por isso, não posso pretender ser o único herdeiro de algo que ainda pode ser usufruído por toda a família. Além de publicar dois novos livros que tenho engatilhados, eu iria reeditar A Tragicomédia Acadêmica e sair arregimentando vendedores (estudantes interessados, Centros Acadêmicos, etc.) pelas universidades do país, dividindo o lucro pau a pau. Mas… a vida não é mole, principalmente para quem tá cagando e andando para esses incentivos que só têm incentivado uma maioria de gente muito ruim, sem qualquer talento, pretensiosa, amoral e com o ego nas nuvens. Até parece que isso irá levar o cinema a algum lugar. Faz-me rir…

Cá entre nós, cada dia que passa fico mais fã do Francis Ford Coppola — é preciso dizer o nome completo e não apenas Coppola, não se deve esquecer de articular o sobrenome Ford como quem estivesse a dizer “Forte” –, afinal o cara não apenas rodou um dos melhores filmes de todos os tempos (Apocalipse Now), mas chegou a vender uma fazenda e falir sua empresa para finalizá-lo: ele tinha visão e acreditava nela. Sem falar que é um caso raro de diretor e produtor, de artista e empreendedor, uma figura a quem Spengler certamente atribuiria o qualificativo de gênio, isto é, “a força fecundante do varão que ilumina toda uma época”. Em suma, o cara é Macho pra caralho!!!

Enfim, conforme passam os anos percebo com maior clareza o porquê de o Rubem Fonseca ter ido aos Estados Unidos estudar cinema e, ao voltar, não ter escrito senão livros e contribuído com um roteiro ou outro. Direção? Para quê? Porque esse país gosta mesmo é do atraso, odeia empreendedores, gosta é de mamar nas tetas do Estado, se caga nas fraldas até hoje, e não passa de um adulto infantilizado, mais ou menos como eu o sou. Qualquer pessoa madura sabe que a maior vitória que há é a vitória sobre si mesma, e não é outra coisa o que o escritor faz: é ele contra o papel em branco, contra o Word em branco, contra o destino em branco, contra seus fantasmas, contra si mesmo. O diretor de cinema, ao contrário, quando não é autor do próprio roteiro, já está com meio caminho andado, bastando-lhe apenas vencer as circunstâncias e um que outro idiota que possa cruzar seu caminho, seja ele um profissional incompetente, um ator metido a estrela, um produtor estressado e assim por diante. (Claro, com produtor quero dizer “administrador do orçamento”, uma vez que não existe investidor estressado no Brasil, afinal, o dinheiro é todo a fundo perdido e vem dos contribuintes.) E é apenas por isso que, para um escritor como Rubem Fonseca, muito maior valor há em escrever um livro, e vencer a si mesmo, que em vencer idiotas com o uso duma câmera: porque é sempre muito mais digno de nota vencer alguém tão filho-da-puta, espertinho, escroto, vagabundo, traiçoeiro e devasso, como cada um de nós é lá no fundo, do que vencer esses vícios nos outros, é muito mais difícil vencer a si mesmo interiormente do que dominar o outro exteriormente. (Não encare o verbo “vencer” no sentido negativo, mas no sentido de “conduzir sem sofrer oposição”.) Para mim, cinema é narrativa, tal como a literatura, e pouco me importa o que pensam os anti-narrativos. Aquelas porcarias que em geral ganham o rótulo de “cinema experimental” — a única forma legítima de experimentação que reconheço se chama criatividade — não passam de expressões do interior duma pessoa que é, lá no íntimo, tão confusa e vazia de significado quanto seu próprio filme. Escrever e filmar é, a princípio, a mesmíssima coisa. A diferença está em que é muito mais barato controlar meus dedos que agora teclam do que todo um set de filmagem. A diferença está no nível de controle, de poder. Por isso, quanto mais dinheiro para se fazer um filme, melhor, mais recursos serão movidos de acordo com seus pensamentos. Nesta linha de raciocínio, posso afirmar que o Ricardo deveria receber não 80.000 dólares, mas 1 milhão. Mas, porra, a gente vive num país miserável!!! Desde a tal “Constituição Cidadã”, o Estado não faz senão amarrar a mão dos empreendedores e, de forma suicida, tentar absorver toda a mão de obra que acabou desempregada por sua própria culpa. (Isso quando não parte de vez para os projetos assistencialistas.) Não existe o moto-perpétuo. Dinheiro do Estado é dinheiro confiscado ao povo, aos empresários. (Vale lembrar que qualquer um que conseguisse poupar poderia tornar-se um empreendedor em potencial, mas o estado não o permite.) Em suma: o governo está matando a galinha dos ovos de ouro, vai se foder logo logo. E nós com ele.

Você acha que um empresário, caso tivesse uma visão clara do processo, ficaria feliz em ajudar a realizar um filme por meio de leis de incentivo? É um labirinto o caminho que esse dinheiro percorre. E estamos num país de impostos altíssimos. O cara está “dando” aquela grana ao cineasta, a qual supostamente pertence ao Estado na forma de tributos, e ainda acha bonito. Mas ao menos 70% dela não deveria pertencer senão a ele. Porque o Estado é um vampiro sanguessuga que atrapalha a prosperidade deste país. Sem falar nos sanguessugas circunstanciais, tal como esses negociadores de notas fiscais que pretendem ajudar o realizador a “provar” que o dinheiro do orçamento do filme foi realmente gasto conforme o estabelecido. Veja o absurdo: no Brasil as notas fiscais são verdadeiros produtos que dão lucro a um monte de gente!! “Ah, fulano cobra menos pela nota, vamos fazer com ele…” É uma seqüência de trambicagens fora do comum.

Conclusão: tô cansado desse tal de cinema brasileiro. Vão todos tomar nos seus respectivos e supostamente imaculados cus. Porque fazer cinema no Brasil é de fato um cu. O cu do povo. Hoje em dia, onde quer que haja um cu, há um representante do estado lá dentro. Muah hahahaha! (Rindo para não chorar…)

Melhores do Ano I

ACONTECIMENTO MAIS IMPORTANTE

Final de ano é época de balanços e coisas semelhantes. Não sei se apresentarei outros itens neste balanço- eu tinha até uma frase que poderia ser considerada a melhor ou pior do ano, mas já me esqueci. Desde já entretanto, convido os colegas a postarem também seus melhores e piores do ano.
Na minha opinião, um dos mais importantes e positivos acontecimentos do ano no Brasil, foi a aprovação pela Câmara Municipal de São Paulo da lei que proíbe todo tipo de propaganda externa, incluindo aquela em outdoors, bilboards, telões, ônibus e até mesmo em aviões, na paisagem da maior cidade da América do Sul.
Conforme disse Roberto Pompeu Toledo, em sua coluna na Veja, é um acontecimento que faz renascer a esperança na política brasileira, na possibilidade de gestão do caos urbano das metrópoles e do interesse público prevalecer sobre (poderosos) interesses privados.

Pinochet e Desenvolvimento

César Maia, sempre informadíssimo e lúcido em suas análises históricas e políticas. Na Folha de hoje:

Terça-feira, Dezembro 12, 2006

Pinochet, traição e embuste econômico

CESAR MAIA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Os sinais foram dados ainda na transição, antes da posse de Salvador Allende. O general René Schneider, relacionado com a Democracia Cristã, foi assassinado por um comando que se dizia de ultra-esquerda. Quem escolhia o presidente no Chile, sempre e quando não alcançava a maioria absoluta nas urnas, era o Congresso. A tradição era escolher o mais votado. Com Allende poderia ser diferente.

Sociedade X Mercado

Nada mais saudável em termos científicos hoje do que desfazer certas oposições que já mais atrapalham do que ajudam a compreender a realidade. Artigo de Ricardo Abramovay no Valor de ontem:

O mercado na sociedade e a sociedade no mercado

Por Ricardo Abramovay

27/11/2006
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Os mercados não são apenas pressionados pela sociedade como dois entes de
lógicas distintas, mas se influenciam mutuamente
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As técnicas de empréstimo que consagraram Mohammad Yunus, o fundador do Grammen
Bank, com o Prêmio Nobel de 2006, não são particulares ao microcrédito e não se
restringem ao trabalho com populações vivendo em situação de pobreza. Nada mais
falso que a dicotomia segundo a qual, para os pobres, o crédito apóia-se em
grupos solidários, formas localizadas e personalizadas de controle, enquanto
que, para os ricos, ele se fundamenta apenas em garantias patrimoniais e
contrapartidas. Por esta imagem, o mundo da informalidade, da solidariedade
social e do apoio mútuo seria uma espécie de fase inicial da entrada no
mercado, cujo ápice culminaria em relações totalmente impessoais. Em mercados
imperfeitos e incompletos, os atores teriam necessidade de recorrer a laços
personalizados, ao mundo social, para levar adiante sua interação, enquanto que
ali onde as trocas se desenvolveram, ao contrário, os mercados responderiam
exclusivamente aos sinais anônimos e neutros emitidos pelo sistema de preços.

Comentário Conservador

O Vinícius Dorian me enviou o link de um ótimo podcast – Comentário Conservador – que traz entrevistas e depoimentos de Olavo de Carvalho, Graça Salgueiro, Luís Afonso Assumpção, Heitor de Paola e outros. O site pretende apresentar “idéias de vários intelectuais liberais e conservadores do mundo, em especial dos pensadores brasileiros da atualidade”.

Dois exemplos:

    “Entrevista de Olavo de Carvalho para o programa Frente a Frente, da TVE de Porto Alegre. Ocorreu no mesmo período do Fórum da Liberdade do ano de 2005. Os temas, novamente, atualíssimos.” (Podcast original.)

    [audio:http://media.odeo.com/6/9/5/Olavo-TVE.mp3]

    “O comentário de estréia da analista de política para a América Latina, Graça Salgueiro.” (Podcast original.)

    [audio:http://media.odeo.com/3/9/8/GracaSalgueiro-1.mp3]

Vá até lá e ouça os demais.

Quarto bate-papo com Olavo de Carvalho – “lado B”

Nesta continuação do quarto bate-papo, Olavo fala sobre literatura, escritores, jornalistas, EUA, ONU, globalização, capitalismo, Brasil, censura, dialética revolucionária, as duas faces de Lula, Cuba, turismo sexual, controle da Internet, homossexualismo em Cuba, etc. Os arquivos mp3 podem ser baixados deste site.

    [audio:http://www.archive.org/download/Bate_papo_com_Olavo_de_Carvalho/olavo4ladoB_64kb.mp3]

Privatizar o Controle de Vôo

É lógico que isso não vai acontecer, mas seria uma excelente oportunidade para o Petismo dar um belo exemplo. Minha solução para o problema do controle de tráfego aéreo do país: privatizar o sistema. Há maneiras muito bonitas de fazer isso numa engenharia que assegure excelentes serviços (fazer melhor que o Estado certamente não será difícil), preços razoáveis a serem pagos pelos contribuintes e/ou usuários do transporte aéreo e sem que as empresas operadoras do sistemas tenham um monopólio poderoso demais.

Há diversos países em que estes sistemas são operados por concessionários privados com alta eficência. As principais distorções são evitadas, primeiro, regionalizando o controle (como já ocorre no país) e dando concessões a diferentes empresas para que seus serviços possam ser comparados. Em segundo lugar, quem ajudaria a garantir bons serviços seriam, mais que o Estado (não tenhamos ilusões sobre este ente), as empresas aéreas, interessadas em segurança e agilidade para garantir seu negócio e aumentar seus lucros.

Carlos Sardenberg
(dica do Gustibus) traça um panorama bastante detalhado da situação do controle de vôo no país, mostrando as raízes do caos atual.

Google Checkout na Namíbia

Se você mora na Namíbia, em Ruanda, na Albânia, em Benin, na Bolívia, nos EUA (claro) e em vários outros países do mundo, você pode registrar seu cartão de crédito no Google Checkout – o PayPal da Google – e usá-lo para fazer compras e pagar serviços online. Mas se você mora no Brasil, esqueça, você não pertence a este planeta. Isso tá me cheirando a uma vingancinha da Google graças às atitudes exacerbadas do Ministério Público do Brasil contra o Orkut. Será? Sei apenas que continuo muito puto com a inexistência de uma conexão entre Google Adsense, Google Checkout e os cartões de crédito brasileiros. Ô periferia! Até agora não embolsei um mísero centavo com essa publicidade do site. Nem voltarei a reclamar da ausência de um Citybank nesta joça de cidade – o que me impede de descontar o cheque do Adsense – e das taxas absurdas que outros bancos cobram, fazendo com que eles se dêem melhor do que eu com este blog. Prefiro deixar a coisa acumular…

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