I never drink wine
Bela Lugosi, em Drácula (1931)
You must excuse me, but I have already dined. And I never drink wine
Gary Oldman, em Drácula de Bram Stoker (1992)
I never drink wine… Oh, what the hell. Let me try it. It’s good!
I never drink wine
You must excuse me, but I have already dined. And I never drink wine
I never drink wine… Oh, what the hell. Let me try it. It’s good!
Que maravilha a internet, não é? Mesmo estando aqui a milhas e milhas do Brasil, posso manter contato diário com todos os que me fazem falta, muita falta!
É ainda uma excitação e parte importante do meu dia “abrir a correspondência” depois de tomar meu café e ler os jornais. Ah, que delícia os pequenos emails (e os grandes também, claro!), os scraps no Orkut (como viver longe sem Orkut?) e as famosas mensagens fw!!!!
Noutro dia, comentando um post do Pedro, falava de uma notícia na TV local de que um neozelandês – que havia perdido as duas pernas num acidente no Mount Cook em 1982 – tinha finalmente chegado ao topo do mundo. Um herói, claro!
Chegar ao cume do Everest não é pra qualquer um, aliás, apenas estar naquela parte do planeta é para poucos; voltar vivo então, restringe ainda mais o grupo ilustre.
Há anos me interesso por esses adoráveis e temerários heróis, dentre eles meu irmão, que escalou o Monte Aconcágua, nos Andes, em 1997.
Esses loucos de carteirinha fazem a Terra menor à medida que realizam seus sonhos, que de tão mirabolantes e absurdos nos parecem risíveis ao primeiro contato, mas se tornam feitos memoráveis na volta pra casa.
Essas pessoas são sim feitas de algo mais! Algo que as move para o assustador desconhecido em busca do inominável! E, todos nós, os outros meros mortais, vamos seguindo atrás, primeiro descendo das árvores, depois saindo das cavernas…
Agora estamos sendo citados – na verdade, trata-se do texto doutro blog citado por nós – aqui e aqui como The Fire Throat. Por um pouco não saiu um título de filme pornô…
“Who would be interested in so much blood, fear and uncertainty right now? Who are the political beneficiaries of such tragic events? Everybody agrees that the recent events will seriously damage the main opposition candidate presidential campaign – Sao Paulo ex-governor Geraldo Alckmin… Many have already mentioned the PT connections with organized crime and international drug dealers. But, in spite of the extreme gravity of such charges, those denunciations were never looked into in a way that could clarify the facts.”
Sao Paulo under attack… from PT? – The Fire Throat
São Paulo, Julho de 1988. Eu tinha 16 anos e iria prestar a FUVEST no final do ano. Mas o mais importante para este então adolescente é que, naquele inverno, fiquei com uma descendente de alemães, numa “danceteria”, ao som de New Order (Blue Monday). A primeira “ficada” num club, boate, danceteria, discoteca ou coisa que o valha – finalmente um beijo com iluminação, trilha sonora e público!! – é algo que o nosso ego nunca esquece…
Conforme comentei aqui, parece que o tal protesto passou mesmo quase desapercebido. Alguém viu alguma notícia a respeito? Só vi essa. E, claro, neste site. Duzentas pessoas no Rio, três mil em São Paulo, dizem. Parece piada. Ou os brasileiros perderam de fato a vergonha na cara ou a imprensa está toda comprada. E nas demais cidades? Rolou alguma coisa?
Se ninguém mais sabe a diferença entre o certo e o errado, então… continuem roubando, deputados! Continue comprando consciências, PT! Continue planejando sua revoluçãozinha babaca, Lula! Ninguém liga mesmo. Corrupção? Que corrupção?! Mensalão?! MST? Foro de São Paulo? Nunca ouvi falar…
Talvez haja um carma coletivo a ser queimado neste país de manés.
Ao checar meus emails hoje de manhã, dei risada de uma mensagem encaminhada pela querida Lunaroja! É, daquelas mesmo, em powerpoint, e que recebemos sempre!!! Diz uma certa autora desconhecida:
“Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher e por quê ela fez isso conosco, que nascemos depois dela. Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, freqüentando saraus. A vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.
Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre ‘vamos conquistar o nosso espaço’.
Era só o que faltava para legitimar as arbitrariedades de Hugo Chávez neste continente: o apoio cinematográfico de Oliver Stone, que fará um filme sobre o golpe sofrido por Chávez em 2002. Uma coisa tão bonita que a gente fica sem palavras. Tem cineasta que é cego mesmo. Ou será que ele mostrará a verdadeira face do proto-ditador? Duvido.
Dez anos atrás, depois de participar de diversas oficinas literárias, grupos de leitura, fanzines e atividades do gênero, sem contar as horas e horas perdidamente ganhas na saudosa biblioteca da UnB, e como monitor do professor de Crítica e Teoria Literária Flávio René Kothe, desenvolvi, involuntariamente, certa indisposição para com todo aquele que, ainda em plena juventude de espinhas, se auto-intitulasse um escritor. Eu próprio, mesmo já tendo escrito meu primeiro livro em 1997, morria de vergonha ao ser apresentado a alguém como sendo um “escritor” ou, coisa ainda pior, um “novo autor”. Sim, preciso confessar. Após me deparar com tantos escrivinhadores confessio(ba)nais, com tantos vomitadores de surubas existenciais, com tanta gente que não conhecia a necessidade de, arriscando-se a cair no abismo, sempre dar ainda outro passo para atrás – e só então verdadeiramente apreciar e apreender um quadro geral da existência digno de ser narrado –, desenvolvi um reflexo condicionado bastante comum: cada vez que me falavam dum suposto “novo autor”, sacava minha pistola. Um pouco mais tarde, de volta a São Paulo, abdiquei momentaneamente de tal atitude apenas porque quem me falava de sua “maravilhosa amiga escritora” era minha então nova namorada. Ainda me lembro de folhear o tal livro com desdém, a foto duma mulher de trinta e poucos anos na orelha, aquela editora totalmente desconhecida, enfim, uma nova autora. E, motivado pela empolgação da figura, li o trecho de um conto ¬– aparentemente mais uma enxurrada egóica – e, num final de semana, fui me encontrar com a tal literata. Uma chácara bonita, dezenas de cães e lá estava, virando copos de uísque, a mulher que estranhamente não tinha trinta, senão sessenta e oito anos de idade: Hilda Hilst. Juro, até 1998, este rato de biblioteca nunca ouvira falar dela, logo, estava diante duma “nova autora”. Ao menos para mim.
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