O Garganta de Fogo

blog do escritor yuri vieira e convidados...

Uma entrevista em espanhol

Em 13 de Julho de 2002, fui entrevistado pelo jornalista nicaragüense Ezequiel D’León Masís, para o caderno literário do jornal La Prensa. Como este jornal sofreu várias modificações, e por isso não estou mais encontrando o link para a dita cuja, coloquei a cópia da entrevista em meu próprio site, inclusive mantendo o antigo visual del periódico. A foto foi feita na varanda da casa da Hilda Hilst, em Campinas-SP.

Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano

Já que o Daniel Christino, meu colega de Garganta, resolveu tirar o sarro da minha cara quando eu disse que os bandidos comuns aprenderam a se organizar com os prisioneiros comunistas em Ilha Grande – ou seja, com essa turma que cerca o Lula – segue aqui um link para o Mini-Manual do Guerrilheiro Urbano, de Carlos Marighella. Infelizmente eu sei que muitos engraçadinhos revolucionários irão me agradecer pela dica, mas a liberdade é uma característica que deve permanecer ligada à internet, e sempre é bom, também aos demais, a nós, saber de onde é que esses bandidos do PCC, CV e semelhantes tiraram suas táticas para aterrorizar a população.

Vaya con Dios, Porcel!

Jorge PorcelFaleceu o ator e comediante argentino Jorge Porcel, que tantas vezes me fez rir durante meu intercâmbio no Equador. (Escrevi sobre ele, aqui no Garganta, há exatamente um ano e quatro dias, quando então o vi contracenando com Al Pacino no filme “Pagamento final”.) Ele era o Jô Soares argentino. Engraçadíssimo. Juntamente com Jorge Luis Borges, Bioy Casares, Facundo Cabral, Astor Piazzolla, Roberto Goyeneche, Carlos Gardel e Fito Páez, Jorge Porcel era esse lado da Argentina que ofuscava completamente aquele amiguelho idiota do Fidel Castro, o Maradona. Vaya con Dios, hermano!

Eis alguns esquetes (claro, que os caras só colocaram no You Tube os mais apelativos, mas quem conseguir entender o sotaque dará umas risadas…):

PT ama MST, que ama PCC, que…

Acho que todos sabem o quanto o governo petista ama o MST. O governo abriu tanto as pernas para o tal Movimento – e achou tão “gotoso” – que está tentando convencer o resto do país a ficar de quatro no meio dessa suruba. Apenas nos primeiros três anos de mandato do Lula Molusco – e até onde pôde ser apurado – a União destinou mais de R$60 milhões à CUT, à UNE e ao MST, que ficou com a maior parte. Já falei disso aqui. E agora já há provas – gravações feitas pela Polícia Militar – de que o MST tem dado apoio logístico e treinamento aos membros do PCC. Logo, a corrente está fechada: o Lula e seu Partido dos Totalitaristas tem mesmo tudo a ver com o caos vivido pelos paulistanos nesses últimos dias. Nem é preciso recorrer às conexões do PCC com as FARC e dessas com o Foro de São Paulo e o PT. Se bem que foi aí que tudo começou.

O Reinaldo Azevedo está certo: onde estão aquelas carpideiras que choraram pelos direitos humanos dos sem-terra de Eldorado dos Carajás? Não chorarão pelos policiais assassinados e por suas famílias? Um policial não é um humano também? Sei. Essa turma só derrama lágrimas pelos seus iguais ideológicos, lágrimas de crocodilo. O pior será o trabalho que esses irmãos retardados irão nos dar daqui a uns cem anos, quando então teremos que resgatá-los do inferno. Se é que ainda estarão por aqui e não exilados num planeta ainda mais denso e escroto, que é o que merecem.

São Paulo sob ataque… do PT?

Vou reproduzir esse texto publicado no blog A Casa do Zé Carlos porque é muito parecido com o que falei à minha irmã no domingo. Aliás, tem tudo a ver não apenas com minhas próprias paranóias, mas com o incrível arsenal de crimes que o PT tem sido capaz de cometer. Não duvido nada do que aí se diz.

O povo de São Paulo está em estado de choque. Desde a madrugada de sábado, o Estado está sob um ataque covarde de bandidos terroristas. Já se contam mais de setenta mortos, instalações públicas foram destruídas, agências bancárias foram incendiadas, uma estação de metrô foi metralhada e supermercados estão sob ameaça de ataque. Nesta hora de angústia, urge encontrar os culpados por essa tragédia social, que abate o mais próspero estado do País.

A quem interessa tanto sangue derramado, tanto medo e tanta angústia? Quem são os beneficiarios politicos de tão trágicos eventos? Não se pode negar que os últimos acontecimentos podem causar um sério abalo na campanha do principal candidato da Oposição, o ex-Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ora, muito já se foi denunciado sobre as ligações supostamente mantidas pelo Partido dos Trabalhadores com o crime organizado e narcotraficantes internacionais, denúncias que já alcançaram a tribuna da Câmara Federal, pela voz do Deputado brasiliense Alberto Fraga, e as colunas dos principais jornais, pelos escritos de Olavo de Carvalho. É preciso dizer que tais denúncias, ao contrario do que se poderia supor pela sua extrema gravidade, foram abafadas sem a devida investigação, que pudesse esclarecer os fatos.

Tecendo a tragédia

Acaba de passar na Globo – são 5:40 da matina – um programa digno da TV Rebelde, a TV oficial cubana: “Tecendo o Saber”. Deveria se chamar era “Torcendo o Saber”. Sabe do que se trata? Duma ficçãozinha assinada por José Roberto Torero na qual assistimos ao conflito entre sem-terras e proprietários rurais daquele jeito já esperado, isto é, puxando a sardinha pro MST, uma vez que assistimos a depoimentos reais de membros lindinhos do movimento. Sempre que o personagem do fazendeiro é mostrado, vemos um sujeito escroto que fala das leis como se estas existissem, não para a defesa de direitos fundamentais, mas para manter os privilégios da sua classe. Há ainda um rapaz idealista, pertencente ao Movimento, que é mostrado como se fosse um herói romântico puro e imaculado. A mensagem final é óbvia: continue sua luta, porque é justa. Se o programa se limitasse a falar da necessidade duma reforma agrária, seria uma coisa. Mas não: ele mostra por A mais B que as leis atuais não valem nada e que devem ser mesmo combatidas. Tudo isso antes das seis da manhã, num horário em que, além de escritores insones, praticamente só os habitantes do meio rural é que estão despertos…

Bonito, hem, TV Globo? Depois, quando a coisa estoura, tal como estourou em São Paulo, ficam todos baratinados tentando descobrir por que tudo isso aconteceu.

Um assalto

Redução de impostos + maior segurança = povo menos estressado…

Paranóia paulista

Apenas os muito insensíveis nunca perceberam que São Paulo vive à beira do caos. Já falei sobre isso em diversos textos. Aliás, nessa cidade, já fui assaltado três vezes (a primeira em 1985, a última em 2000), espancado uma (quebraram meu nariz no final de 2005), assisti a várias perseguições da polícia, vi crianças brincando com um corpo num terreno baldio do Campo Limpo, fui parado pela polícia e tratado como bandido em duas ocasiões, impedi através de diplomacia que um mano furasse o olho de um dos meus ex-sócios fotógrafos, tudo isso sem falar na minha imensa paranóia durante o Grande Apagão de 1999. Amo minha cidade natal, mas ela ya me tiene podrido. Deus queira que essa zorra do PCC não volte a se repetir. Também, quem mandou os presos comunistas, durante os anos 70, ensinarem táticas de guerrilha aos presos comuns? Até nisso essa patota que cerca o Lula tem culpa.

The Blower’s Daughter

Sugestão duma amiga: The Blower’s Daughter, de Damien Rice, com cenas do filme Closer.

O medo

Só pra constar, o que rolou em São Paulo nestes últimos dias foi algo inimaginável. Foi como uma mistura de terror, pânico, histeria, boataria, despreparo do Estado e domínio da criminalidade. Na verdade, o crime organizado bateu as forças de segurança de goleada.

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