Ponto Final é o melhor filme de Woody Allen desde Desconstruindo Harry – e um dos melhores já feitos por este mestre do cinema. Talvez o melhor de seus filmes sérios. (Para mim, não necessariamente nessa ordem, seus cinco melhores filmes são: Ponto Final, Desconstruindo Harry, A Rosa Púrpura do Cairo, Zelig e Noivo Neurótico, Noiva Nervosa).
Autor: pedro novaes Page 26 of 33
Ai, ai. Vou parar de falar de política. Só farei posts agora sobre culinária e a vida das celebridades.
Quem viu que a Cleo Pires e o namorado aprontaram um barraco no show do U2 e foram parar na Delegacia?
Pronto, assim ninguém precisa se preocupar se sou de direita ou esquerda.
Agora, falando sério, macarrão é um negócio de outro mundo,não? Eu se pudesse comia todos os dias. Acontece que, como observa a Juliana, minha mulher, por se tratar de coisa tão boa, a gente acaba se acomodando um pouco nos mesmos pratos. Afinal, para mim, não existe combinação mais perfeita que uma massa e um belo molho sugo, feito com muito alho e pimenta calabreza.
Uai, vejam só do que andam nos acusando. Um leitor do LLL disse que:
Você vive falano que a mesmice anda tomando conta da blogosfera brasileira ou que os melhores blogs andam devagar. E tem razão. Eu estou de saco cheio desse circulozinho de blogs meio de direita, meio em cima do muro. São uns quatro ou cinco e as pessoas parecem que só lêem isso: LLL, Alexandre Soares, De gustibus sei la o quê, Leite de Pato, Garganta de Fogo. E parece que todo blog que surge agora adota o mesmo jeitão. Tem que ser meio arrogante, blazé, ficar cagando na cabeça de todo mundo e principalmente dos próprios leitores, se não não faz sucesso. Fico até concordando com a Folha sobre o salto alto da “nova direita” brasileira.
Glauber Rocha sempre foi – isso não é novidade nenhuma – a vanguarda da vanguarda. Seus filmes permanecem atuais ainda hoje e alguns, em grande medida, pouco compreendidos.
Em primeiro lugar, na segunda metade de sua carreira, já achava o cinema narrativo pobríssimo, um subaproveitamento total das possibilidades da Sétima Arte que é, em termos sensoriais e de possibilidades de linguagem e estética, a mais abrangente e completa delas – imagem, som, movimento e possibilidade de dobrar o tempo. Contar cinematograficamente uma historinha com começo, meio e fim era coisa medíocre para ele.
O jornal O Popular noticia:
CRIANÇAS VÊEM BRIGA DE VEREADORES
Na abertura da sessão de ontem da Câmara de Goiânia, Deivison Costa (PMDB) fazia a leitura de um texto bíblico quando seus colegas Santana Gomes (PMDB) e Amarildo Pereira (sem partido) promoveram gritaria e empurrões mútuos. Grupo de cem crianças nas galerias assistiu à cena.
Salton Sea é um pepino ambiental americano tão grande e surreal que faz a gente se sentir menos mal de ser brasileiro. Trata-se de um lago de cerca de 600 km2 no deserto do sul da Califórnia, não muito distante da luxuosa Palm Springs e de San Diego.
Para começar, o lago se formou a partir de uma megacagada de engenharia, durante um desvio do Rio Colorado para fins de irrigação no começo do século XX. Alimentado e salinizado pela água que escoa de grandes projetos agrícolas nos solos salinos do deserto do Imperial Valley, Salton Sea tornou-se um paraíso para as tilápias e corvinas.
Entre 1930 e 1960, empreendimentos imobiliários e hordas gigantescas de turistas prometiam transformar as cidades da orla em novas Palm Springs.
Quando você acha que não dá pra elevar o surrealismo a uma nova potência, vem essa vestal falar. O senador que fraudou o painel do Senado. O senador que outro dia respondeu à cidadã que o interpelava com um “Vem falar aqui, sua puta!” Os caras parecem que não acham suficiente o nível de lama e degenerescência a que o país já chegou. Fazem questão de cavar mais um pouquinho o poço. E a progressão geométrica prossegue. Só nos resta repetir nosso lema; “Votem nas putas” porque os filhos, como o Toninho Malvadeza na Folha de hoje, já perderam a noção do ridículo há muito tempo (aliás, nem leiam isso porque eu só reproduzi aqui porque sou muito neurótico e gosto de me sentir mal):
A despeito de ter indiretamente chamado todos os demais neste blog de “desocupados”, e mesmo sendo um “metapost”, é refrescante ter um pouco de aroma feminino neste blog. Acho que é muito mais uma questão de pegar a veia, que de ter tempo. Nego desocupado é o que não falta pra ler qualquer bobagem que a gente escreve. 😉
Tocando o Vazio é dessas histórias que nos fazem pensar, em todos os sentidos, sobre limites. Quais são os limites do ser humano, em termos físicos e mentais? Até onde nosso corpo é capaz de nos levar? Até que ponto a mente comanda o corpo? E, mais que isso, onde termina o ser humano? Que estranhas conexões etéricas guardamos com o mundo que nos cerca e com o universo? Como explicar uma saga de sobrevivência que desafia todas as possibilidades? Como dar conta das inexplicáveis intuições que guiam o ser humano numa jornada cara a cara com a morte? Por que certas pessoas, como Joe Simpson, insistem em viver, quando outros submetidos às mesmas situações, já teriam passado desta para melhor?
Campo Santo de Yungay, Peru
A trágica notícia do deslizamento de terra nas Filipinas, que matou cerca de 1800 pessoas, me fez lembrar de um dos lugares mais estranhos que já conheci.
Em meio à paisagem grandiosa dos Andes peruanos, no sopé do Nevado Huascarán (6.768 m), montanha mais alta do Peru e quinta das Américas, se esconde a simpática e colorida vila de Yungay, uma das principais cidades do Callejón de Huaylas, o vale agrícola cortado pelo Rio Santa, que percorre todo o lado oeste da Cordillera Blanca.
